O período de chuvas mais intensas está se aproximando. Nesse sentido, a atenção de moradores e motoristas deve se voltar mais uma vez à Avenida Vereador Abel Ferreira, principalmente entre a Rua Engenheiro Cestari e a Praça Professor Sérgio Buarque de Hollanda. No local, a rede de galerias não suporta o volume de águas gerado pela região mais alta do Jardim Anália Franco. Assim, comerciantes, clientes e condôminos de prédios residenciais também se unem às demais pessoas que ficam ilhadas devido aos alagamentos.
INTERVENÇÃO
Depois de viver esta realidade há anos, não se conformando, quem conhece o lugar acompanha as obras da estação Anália Franco do Metrô. Sobretudo em relação à intervenção de engenharia, existe a preocupação com o represamento de uma grande quantidade de água que, em determinado momento, transborda para as vias do entorno. Como um rio, a enxurrada cobre carros, motos e interrompe totalmente o trânsito.
QUESTIONAMENTOS
Por conta disso, a reportagem questionou o Metrô a respeito da existência de um possível acordo entre a Companhia e a Prefeitura para evitar maiores problemas com enchentes na avenida. Do mesmo modo, indagou sobre a probabilidade de as chuvas causarem o atraso das obras e se haveria um plano para minorar a questão. Além disso, ao Metrô foi perguntado, ainda, se seria possível retirar parte das placas de concreto que cercam as construções.
O OUTRO LADO
Conforme o Metrô, a empresa mantém um rigoroso controle ambiental sobre resíduos e monitoramento de recursos hídricos e erosão. Ademais, a empresa adiantou que também está tratando com a Prefeitura o remanejamento da galeria de águas pluviais no local, mitigando impactos da chuva. Por fim, o órgão salientou que o caso será apurado e se ocorrer o descumprimento do controle ambiental será aberto processo administrativo.
MONITORAMENTO
Similarmente, em março deste ano, a Companhia havia dito que vinha monitorando diariamente o entorno do canteiro para observar possíveis alterações. Na época revelou ter constatado a baixa quantidade de pontos de drenagem (bocas de lobo), que não davam vazão à água das chuvas. Para o Metrô, o relevo da região favorece a caída da água da chuva e sua concentração em pontos específicos, resultando nos alagamentos.
Porque apenas uma parte do rio entorno da estação Analia Franco, não está canalizada, Poderiam analizar e duplicar as pistas, o que facilitaria muito a vida da população que depende da via.