Após a retirada do playground do Largo São José do Maranhão, em outubro de 2016, para a implantação de uma pista de hoverboard (skate elétrico), a reportagem desta Gazeta voltou ao local para verificar a situação do espaço.
Infelizmente, nada foi feito nesse período de cinco meses. Ou seja, a área está completamente abandonada. No terreno, que agora só tem barro, cercado por um gradil, o mato está crescendo e o mesmo não apresenta nenhuma condição de uso. A não ser que algumas pessoas queiram levar seus cães para fazer xixi ou coco.
E OS BRINQUEDOS?
Depois da saída da empresa do espaço, que cobraria R$ 20,00 por hora para as pessoas andarem de skate, o lugar não recebeu mais nenhum tipo de manutenção. Os tapumes colocados para receber os esportistas também foram abandonados e estavam apodrecendo. Só foram retirados por conta da mobilização de uma empresa local em conjunto com a GCM (Guarda Civil Metropolitana).
Já os brinquedos, ninguém sabe informar onde estão e se voltarão a ocupar a área de origem. O empresário do Tatuapé, Jailson dos Santos, afirmou não ter ideia do paradeiro dos balanços, gangorras e outros aparelhos que haviam sido colocados a pedido dos moradores do entorno.
PREFEITURA REGIONAL
Como o espaço está vazio, após a remoção dos equipamentos sob a autorização da antiga Subprefeitura Mooca, a reportagem entrou em contato com a atual Prefeitura Regional Mooca em fevereiro para perguntar se o local voltaria a ser ocupado e quais seriam os novos equipamentos. Este semanário também questionou se a iniciativa privada poderia participar da nova implantação ou se a Prefeitura utilizaria recursos próprios. No entanto, durante esse período, o órgão não se pronunciou a respeito da questão.
HISTÓRICO
No fim do ano passado vários moradores se mobilizaram contra a privatização do espaço. Com o movimento, o dono da empresa resolveu sair. Na época, a redação descobriu que o espaço estava a cargo da “Runafest” e fazia parte da revitalização do Bom Parto. Com isso, a reportagem questionou a Subprefeitura Mooca e obteve a seguinte resposta: “a retirada de equipamentos só ocorre quando solicitada por munícipes via SAC ou por motivos de segurança dos usuários. Uma vez retirados são depositados em local apropriado para serem encaminhados como sucata. Não dispomos de pessoal, equipamentos ou peças para manutenção”.