Já estava na hora de alguém fazer alguma coisa, ou melhor, já passou e de há muito da hora. Passaram prefeitos após prefeitos e nada foi feito e, com isso, a cidade virou um verdadeiro “lixão”: avenidas, parques, monumentos, patrimônio público e privado, tudo rabiscado, uma sujeira sem precedentes, uma cidade abandonada. E toda sociedade é obrigada a sofrer e suportar a desvalorização de seus imóveis.
Muitos tentaram, ao longo do tempo, combater as pichações, mas a tarefa se tornou inócua, pois nem crimes maiores têm recebido punição. A consequência disso foi a formação de um verdadeiro cartel de pichadores, que ainda reivindicam a condição de serem artistas.
As medidas que estão sendo tomadas ainda são suaves, na verdade caberia prisão imediata e, posteriormente, cada um deles deveria promover a limpeza do que fizeram com acompanhamento policial, até que tudo ficasse em estado de novo.
Centro e bairros, ninguém escapa, é a cidade toda, é um prazer que só cabe a eles pichadores e um desprazer que atinge toda a cidade.
De que adianta pintar e limpar, se eles, assim que veem que está limpo, sujam novamente? E o que é pior, com imagens sem sentido que só eles, dentro de sua santa ignorância, entendem, fazendo-se de grandes porque conseguiram pichar um monumento ou um pico de um prédio.
Seria perfeitamente possível, pois o Código Penal prevê penas alternativas como: indenizações, cestas básicas, prestação de serviços à comunidade, e esse serviço se enquadraria muito bem.
Quanto aos grafiteiros, a coisa deve funcionar como o prefeito Doria está colocando, ou seja, somente será permitido em espaços predeterminados pela Prefeitura e não em qualquer lugar.
Sem dúvida a cidade está precisando de um banho de limpeza para que ela possa ser chamada uma cidade linda.
Pobreza não é sinônimo de sujeira e a beleza não está só na sua estética, mas muito mais nas pessoas que vivem na cidade e que devem ser mais humanas e fraternas.