A CPTM anuncia a exposição de fotos sobre a Vila de Paranapiacaba no Tatuapé. Nesse ínterim, a primeira edição da mostra começou instalada na Estação Luz, em novembro de 2023. Ela marcou a partida do Expresso Turístico com destino a Paranapiacaba. Agora, a exposição está disponível na Zona Leste, onde estão as linhas 11-Coral e 12-Safira, seguindo até o próximo dia 29.
OUTRAS ESTAÇÕES
Depois desse período, a exposição seguirá para outras estações, proporcionando a oportunidade para mais pessoas apreciarem a cultura e história da Vila de Paranapiacaba.
BIOGRAFIA E BELEZA
Assim, a exposição de fotos captura momentos marcantes da Vila de Paranapiacaba. Sobretudo, proporciona uma viagem visual pela biografia e beleza do local. Além disso, desde a saída do Expresso Turístico até os itens mais inusitados da vila, as imagens destacam a singularidade da região.
PRODUÇÃO DE CAFÉ
Aliás, a Vila de Paranapiacaba situa-se onde se instalou o Centro de Controle Operacional e Residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway. Ademais, ela realizava o transporte de passageiros e da produção de café das fazendas paulistas para o Porto de Santos. Assim, a ocupação dessa região está associada à construção da Ferrovia Santos-Jundiaí, a partir de 1860, com as obras comandadas pelo engenheiro inglês Daniel M. Fox.
ESTAÇÃO ALTO DA SERRA
Desse modo, após a inauguração da ferrovia, em 1867, o acampamento passou a ser utilizado pelos operadores e mantenedores da maquinaria e do tráfego ferroviário. Assim, construiu-se a Estação Alto da Serra, primeiro nome dado ao lugarejo. Igualmente, devido à sua localização, último ponto antes da descida da serra, a vila começou a ganhar importância. Da mesma forma, em torno da Estação São Bernardo, surgia futura cidade de Santo André, à qual pertence à Vila de Paranapiacaba.
ESTRADA DE FERRO
Em resumo, a ocupação no interior do Estado se consolidou graças à estrada de ferro. Em seguida, o comércio e a produção agrícola aumentaram significativamente e a ferrovia começou a ser duplicada. De maneira idêntica às obras de duplicação, a vila também era modificada. Em conclusão, no alto de uma colina, os ingleses construíram a casa do engenheiro-chefe, chamada de Castelinho, de onde toda a movimentação no pátio ferroviário poderia ser observada.