O comandante da 1ª Cia. do 8º BPM/M, Tatuapé, capitão Edson Luiz Bittencourt, informou à Gazeta que os índices de roubos e furtos da região vêm sendo analisados todos os meses e que ele tem buscado alternativas para diversificar e ampliar o policiamento ostensivo nas ruas. “A chegada de motociclistas, por exemplo, poderá melhorar a prevenção aos crimes, pois teremos mais agilidade para atender às chamadas registradas pelo 190”, avisou.
VIATURAS
De acordo com o comandante, é importante que cada caso seja analisado antes das viaturas serem encaminhadas para o local do fato. “Muitas vezes ocorrem furtos de veículos ou acidentes de trânsito sem vítimas e as pessoas querem a presença de um carro da polícia no local. No entanto, esses casos não são considerados tão urgentes como os roubos, por exemplo, quando há violência contra os motoristas”, explicou Bittencourt.
COELHO LISBOA
O capitão afirmou que se sensibiliza com os casos de furtos, porém, com o aumento dos roubos de carros nas ruas mais centrais do Tatuapé, como Monte Serrat, Coelho Lisboa, Serra de Bragança, entre outras, o deslocamento das viaturas tem dado prioridade às questões consideradas mais graves. “Quando existe um assalto a residência com vítimas, o sistema da PM acusa como prioridade e no mesmo instante o carro da polícia parte para o local”, revelou.
TIPO DE CRIME
Os furtos ou acidentes sem vítima podem ser registrados nas bases da PM. Além de não precisar ser no mesmo dia, em alguns casos é possível fazer também pela Internet, no portal: www.polmil.sp.gov.br. “Para os registros de maior gravidade precisamos estabelecer um planejamento para avaliar o tipo de crime, local, horário e modo de ação dos bandidos, para que possamos prendê-los o mais rápido possível. Nos casos menos graves também há o estudo e a ação, contudo, as pessoas não correm o risco de morte”, esclareceu o comandante.
PESSOAS ESTRANHAS
Segundo o delegado titular do 30º DP – Tatuapé, José Matallo Neto, além da importância dos registros dos boletins de ocorrência, vale ressaltar o trabalho feito pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). “Nas reuniões podemos receber os moradores e obter informações sobre situações suspeitas, percebidas por quem vive no bairro, ou mesmo de pessoas estranhas que começam a circular pelas ruas sem um objetivo específico, como ir comprar em uma loja, visitar um parente, entre outros”, reforçou Matallo.