Na terça-feira, dia 18 de junho, o capitão Edson Serra comunicou, aos moradores do Parque São Jorge, que deixaria o comando da 2ª Cia. do 51º Batalhão da PM.
Segundo ele, foram três anos e três meses em que aprendeu muito com a população e teve a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas.
AGRADECIMENTO
O ex-comandante se disse triste em sair, pois ainda havia muito a ser feito. Apesar disso, Serra afirmou estar consciente de ter feito tudo o que estava ao seu alcance e não devia nada a ninguém.
Por fim, ele agradeceu a todos os que lhe ajudaram durante o período no qual esteve à frente da 2ª Cia.
MORADORES
Logo após o capitão se pronunciar, pelo menos cerca de 50 moradores, que fazem parte de um grupo pertencente ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região, se manifestaram contra a mudança.
UNÂNIMES
Primeiro, todos foram unânimes em afirmar que o trabalho do capitão era considerado o mais representativo em termos de segurança. Depois, revelaram estarem dispostos a lutar para que o comandante voltasse ao seu posto.
SEM NOTIFICAÇÃO
De acordo com Rogerio Félix Martins, presidente do Conseg Parque São Jorge, ele não recebeu nenhuma notificação oficial da PM sobre o saída ou deslocamento do comandante da região. “Por conta disso, não iremos simplesmente aceitar a situação e vamos brigar para revertê-la”, avisou.
VICE-PRESIDENTE
A vice-presidente do órgão, Cristiane Casseb, se uniu a Martins e frisou que os moradores irão esgotar até a última instância para que o retorno de Serra seja efetivado.
DEDICAÇÃO
Segundo o morador Miguel Ângelo Privitera, tinha de ser exaltada a ética e o profissionalismo do ex-comandante, além de lembrar do empenho e compromisso do capitão com os moradores. “Ele não só comparecia às reuniões do Conseg, mas coordenava ações no bairro e ainda se dedicava ao Programa Vizinhança Solidária”, elogiou.
INDIGNAÇÃO
Abaixo-assinado virtual já ultrapassou as 650 assinaturas.
Conforme Regina Claro, o capitão era um dos poucos que realmente dava um suporte à população. “Atualmente, os moradores são carentes de polícia, de governantes e de políticas públicas. Aí, quando começam a voltar a acreditar em algo, para tudo. É um absurdo!”, esbravejou.
Agora, todos os que defendem a volta do comandante deram início a um manifesto por meio de um abaixo-assinado virtual que pode ser assinado ao acessar o http://chng.it/pdtv2t8J.