Sr. redator:
“Dia 28 de abril, às 17 horas, estive no shopping Aricanduva passeando com minha família. Minha mãe, de 49 anos, minha irmã, de 13 anos e minhas filhas gêmeas, de 3 anos. Aproveitando, pois não viajei, fui ao Extra Supermercado. Fiz compras, meu carrinho estava cheio e resolvemos comer um lanche por lá mesmo (lanchonete do mercado).
Quando vimos a fila, ficamos preocupadas, pois estávamos com as crianças, mas mesmo assim encaramos. Na minha vez, perguntei para operadora do caixa como funcionava a promoção da compra da baguete, pois estava escrito ‘Na compra de duas baguetes ou mais, o preço teria desconto’.
Ela, sem me responder, abriu o pedido das baguetes, mas eu queria com os refrigerantes. Ela informou que eu pagaria de R$ 17,00 para R$ 15,00. Perguntei novamente: ‘Com os refrigerantes?’, pois estava na placa: ‘Baguete com refrigerante R$ 5,90; acima de duas R$ 3,99’.
Ela informou: ‘Não, só a baguete!’, já gritando. Disse a ela: ‘Eu quero com os refrigerantes!’. Ela disse: ‘Vou cancelar o pedido!’. Depois de aguardar mais ou menos 15 minutos, cancelou e abriu outro pedido; então me informou que ficaria R$ 23,60!
Questionei do porquê de ela ter cancelado um pedido do qual eu não havia pedido, então disse: ‘Por favor, você pode somente me cobrar pelo que eu pedi? São 4 baguetes com refrigerantes… Pode somente fazer isso? Estou na fila há 45 minutos e quero muito lanchar com minha família’.
Já havia lido o nome do crachá dela, era Cyntia. Pegou o meu troco, a nota fiscal e socou na minha mão. Vi-me no meio do mercado, com minha família, meu carrinho cheio de compras, sendo tão mal-atendida, xingada e humilhada.
Joguei o dinheiro nela e disse que se estava trabalhando de TPM, para ir embora. Ela, prontamente, me chamou dos palavrões mais baixos e enfiou o dedo na minha cara, chegando a encostar-se no meu nariz, dizendo que iria pular o balcão e ia me matar!
Falei: ‘Pula então!’ Ela continuou me xingando e dizendo que eu era vagabunda, e que todos que estavam comigo também eram. Eu estava com minha família, acordo às 5 da manhã, ponho minhas filhas no transporte escolar, que vão para creche às 6h30, pois trabalho. Chego em casa as 19h00, faço janta, dou banho nas minhas filhas e as ponho para dormir; e sou xingada de vagabunda?
O mercado parou, todos viram a briga e ninguém fez nada. Ela sumiu, deixando eu e a fila toda esperando sermos atendidos. Minhas filhas já estavam reclamando de fome e fui perguntar se ninguém iria dar continuidade no atendimento. Veio uma moça de patins me perguntando também aos berros o que eu tinha feito.
Eu? Respondi que tinha ido comprar lanche para minha família e sem deixar eu terminar de responder, disse: ‘Fala logo’, aos berros ainda. Respondi: ‘Não vou falar com você, vou falar com o gerente’. Ela, continuando aos berros, disse: ‘Eu sou a supervisora dela e você a maltratou! E o gerente, você que o procure, pois ele não virá até aqui’.
Pedi para cobrar os lanches, e as compras que estavam no carrinho, pois tinha produto de geladeira. Ela me deu o comprovante do qual também havia meu CPF e o nome que constava da operadora era Sueli Ratti Fielo.
Quando estava lanchando o gerente apareceu. Disse que iria terminar de lanchar e o procuraria assim que terminasse. O procurei e ele não fez exatamente nada. Disse-me que iria falar com o coordenador da operadora Cyntia, e que iria pedir para passar por uma reciclagem, um treinamento.
O informei que iria até um distrito policial fazer B.O, pois ela me ameaçou de morte, me xingou e me humilhou diante o supermercado inteiro. Ele respondeu: ‘Você acha que ela vai te matar?’ Respondi: ‘A Eloá também não achava que o namorado iria matá-la’. Ele disse: ‘Procure seus direitos então!’.
O gerente tinha um crachá escrito Wilton, e o informei que tinha alugado os carrinhos das bebês naqueles quiosques que pagam por hora, que não precisava ter passado uma humilhação daquela, não estava pedindo nada de graça, que estava pagando. Então ele disse: ‘Procura seus direitos’.
Deixei minhas compras lá, perdi tempo as fazendo, já que não as trouxe! Nunca mais ponho meus pés naquela loja!
Farei o BO e começarei a ‘procurar meus direitos’, pois fui ameaçada de morte, humilhada, e maltratada! Será que o sr. Abílio tem conhecimento de como seus clientes são tratados? Os clientes que o deixam cada dia mais rico, gastando seu suado dinheiro em um supermercado para alimentar sua família.”
Priscila Pimentel