Sete meses depois de ter reclamado a primeira vez, a moradora Vera Lucia Volpato, da Rua Marina Crespi, na Mooca, volta a protestar com a Subprefeitura Mooca sobre o calçamento do Ambulatório de Especialidades (AE) Doutor Ítalo Domingos Le Vocci, existente no número 91 da mesma rua. Como os buracos e fissuras continuam, idosos e pacientes permanecem tendo dificuldades de caminhar até a entrada do local.
PROMESSAS
Em setembro de 2012 a Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste informou que a reforma da calçada havia sido aprovada e estava aguardando a execução pela Subprefeitura Mooca. No dia 1º de outubro, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), informou que havia sido elaborado um projeto de revitalização da sinalização horizontal da Rua Marina Crespi, prevendo a repintura da sinalização existente na via, inclusive das vagas para deficiente físico e para ambulância, localizadas frente ao nº 91. O projeto seria implantado conforme o cronograma de serviços da empresa.
SEM SOLUÇÃO
Mesmo depois das respostas da CET e da Coordenadoria de Saúde, a reportagem desta Gazeta voltou ao local, na última quarta-feira, 27, e encontrou uma situação mais grave, pois tanto as calçadas como as sinalizações estão mais deterioradas. Além do desnível do piso, o calçamento está com mais rachaduras e buracos, inclusive com o mato brotando do passeio. Uma rampa improvisada, sem corrimão, construída para quem anda de cadeira de rodas, leva o deficiente a uma parede.
FALTA RESPEITO
Com relação à sinalização de solo, os motoristas continuam desrespeitando o espaço, pois não há informações que os obriguem a utilizar a área reservada de maneira consciente. Sendo assim, os carros ficam estacionados durante todo o dia, ocupando o lugar de ambulâncias, pois também falta fiscalização. Para os moradores próximos, é uma vergonha que a Prefeitura esqueça de cuidar da calçada de seu próprio imóvel e a CET deixe de cumprir seu papel, o de orientar.