Na última quarta-feira, dia 7, o nome de José Garcia Telles Jr. foi publicado no Diário Oficial do Município atribuindo-lhe o cargo de coordenador do Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, ao lado da estação Carrão do Metrô, com entrada pela Rua Apucarana. Garcia deverá assumir o cargo amanhã, dia 12, quando poderá agregar a sua experiência ao trabalho atual executado pelos clubes de futebol amador, Prefeitura Regional Mooca e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.
O novo coordenador, na verdade, já havia atuado na mesma função dentro do Centro Esportivo antes do início das obras do Território CEU Carrão-Tatuapé. Mas como naquele instante o espaço passaria a ser comandado pela Secretaria Municipal de Educação, Garcia foi afastado temporariamente. Agora, com seu retorno, ele voltará a participar de situações consideradas velhas conhecidas.
“Falta de alambrado gera insegurança”
Uma delas está relacionada aos alambrados dos dois campos de futebol. No campo localizado mais acima, tendo como referência a entrada, há problemas de ferrugens e desalinhamento das telas. Em um dos pontos, ela chega a ultrapassar a mureta, de tão torta, porque os postes que dão suporte também estão quebrados. Já o campo de baixo não possui alambrado. A falta das telas de proteção pode gerar acidentes envolvendo os pedestres que caminham pela área de lazer.
Outro tema a ser avaliado é o da água, seja para o vestiário e para os possíveis bebedouros que também estavam nos planos das equipes de futebol. De acordo com diretores de clubes, desde a reabertura de parte do Centro Esportivo eles vêm provendo o local com água de caminhões-pipa, pois Prefeitura e Sabesp estavam com dificuldade de finalizar as ligações.
Quando o assunto é segurança, a crítica maior dos usuários vai para a própria empresa contratada para as obras do Território CEU. Conforme eles, ela deixou sem tapumes a área existente na lateral do campo de cima, ao lado de parte da pista de caminhada. Sem as tábuas de proteção, as pessoas, inclusive crianças, têm acesso a um dos prédios que estão sendo construídos. O perigo está não só na obra, mas em banheiros de madeira, improvisados, e na própria mata fechada.