Quem frequenta o Parque Ecológico do Tietê já pode ter notado a presença do aumento de ilustres visitantes como a Marreca-Toicinho (Anas Bahamensis) e a Ananaí (Amazonetta Brasiliensis).
Em busca de alimento, essas aves migratórias habitam em grandes bandos o parque nos meses de julho e agosto, como um ponto de parada durante sua jornada, cujo trajeto exato, segundo os biólogos, ainda não há como precisar, uma vez que inexiste marcação desses bichos em pesquisas.
ABRIGO
Por ser um importante refúgio para espécies de animais silvestres – ponto de abrigo, descanso e alimentação -, o Parque Ecológico do Tietê recebe 183 espécies de aves (entre migratórias e residentes), o que corresponde há 23% das espécies das aves registradas no Estado.
No caso da Marreca-Toicinho e da Ananaí, elas filtram folhas, sementes e invertebrados nas áreas alagadas, como as localizadas nas várzeas do Tietê. Além de aves que fazem trajetos regionais, o parque também acolhe animais que se deslocam do Hemisfério Norte, a procura do sol e temperaturas mais quentes.
Já o Maçarico-de-Perna-Amarela (Tringa Flavipes); o Maçarico-Solitário (Tringa Solitária); Maçarico-Pintado (Actitis Macularius); Batuiruçu (Pluvialis Dominicana) aparecem na primavera e verão fugindo do inverno rigoroso dos Estados Unidos e Canadá.