Uma nova alternativa foi apresentada durante a reunião do Conseg Tatuapé, na última segunda-feira, dia 11, para promover a tentativa de acordos entre moradores e donos de bares. Os representantes dos vereadores Ota e Edir Sales se dispuseram a verificar as questões legais relacionadas aos estabelecimentos, como licenças e alvarás de funcionamento, aprovação de Corpo de Bombeiros, autorizações de colocação de mesas e cadeiras nas calçadas, além de documentação sobre implantação de sistema acústico.
De acordo com os moradores das ruas Emília Marengo, Acuruí e Diogo Nunes, que estiveram na reunião, existe 100% de probabilidade dos comerciantes cometerem uma ou mais irregularidades em seus negócios. Uma delas, que segundo a Prefeitura Regional Mooca, representada por Walter Mezzetti, está sendo combatida com rigor, é o fechamento dos passeios para a passagem de pedestres. A outra anormalidade apontada pelos vizinhos diz respeito ao tamanho da casa com relação ao número de frequentadores. Conforme eles, há casas com capacidade de receber no máximo 50 pessoas, mas que atraem 500 por meio de redes sociais.
“É preciso obter detalhes do que está sendo feito”
A averiguação jurídica dos documentos tem como ponto de partida não só as denúncias registradas até agora, mas também o fato de alguns estabelecimentos não cumprirem o acordo estabelecido durante a assinatura de um Termo de Cooperação. Os vereadores ainda vão poder acionar os prefeitos regionais de cada área para saber detalhadamente o que está sendo feito em termos de fiscalização. Inclusive descobrir o motivo de tanta reincidência de determinados bares.
Condôminos de prédios e pessoas cujas casas estão próximas aos comércios disseram continuar sem sossego, de quinta-feira a domingo. Eles disseram ocorrerem “festas” que começam às 18 horas do sábado e só terminam às 18 horas do domingo. Nesse período há carros com som, carros e motos acelerando e impedindo o trânsito, frequentadores bêbados ou drogados nas portas das residências e garagens, sem contar os artistas convidados que interpretam canções ao lado de caixas acústicas sobre as calçadas.