Primeiro Dilma disse que iria recriar a CPMF. Houve uma gritaria geral e ela desistiu. Agora, o Levy disse que não há outra solução, senão assaltar o bolso do povo, propõe a volta da CPMF e ela aceita. Além disso, manda para o Congresso, chama os governadores aliados e pede para que influenciem os congressistas a aprovarem o que ela já havia desaprovado.
Manda para o Congresso um orçamento com um déficit que, segundo ela, seria de R$ 30,2 bi. No entanto, o próprio relator disse que o déficit devia ser três vezes maior. Com isso, a presidente conseguiu o rebaixamento do País e dos níveis de credibilidade, o que acarreta imediata suspensão de investimentos. Sem contar o encarecimento da tomada de empréstimos no exterior, arrebentando de vez a economia e nossa confiabilidade lá fora.
Falou em suspender os aumentos dos servidores públicos e que iria assaltar as empresas do Sistema S, acabou recuando. Agora, já fala em não suspender os aumentos e em não mexer com as empresas do Sistema S, ou mexer pouco. É uma trapalhada atrás da outra. Com isso, tem certeza que nada será aprovado e busca alianças.
É uma pena que ela esteja completamente cega ou surda. Ela ainda não entendeu bem o recado das ruas e da classe política. Com apenas 7% de aprovação, está completamente sozinha, por melhor que sejam as medidas propostas.
Dilma não conseguirá aprovar nada. Para que sejam aprovadas medidas que realmente permitam o reinício das atividades, o primeiro passo é a saída da presidente do governo, quando se restabelecerá a confiança.
Para ela tudo é “golpe”. Dilma diz que usar a crise para chegar ao poder é golpe, é contra a democracia. Ela só não lembra que ganhar as eleições a qualquer custo, deixar a Petrobras ser vilipendiada, para manter o programa do Lula de perpetuar-se no poder, custe o que custar, e mentir durante toda uma campanha, não tem nada a ver com o exercício da democracia, apesar dela acreditar.
Agora, buscar uma solução para o problema que ela e seu chefe criaram, não é democracia, é golpe.
Lamentável essa postura que só serve para agravar ainda mais essa crise que sabe-se quando começou, mas não se sabe quando terminará, porque é imprevisível a data da saída de Dilma. Já se sabe que pela renúncia não sairá, porque o “chefão” não deixa. Afinal, seria a perda definitiva do poder. Então, só mesmo pela lei, pela democracia, pelos instrumentos permitidos pela legalidade, que seria o impeachment. Aliás, é o que ela tanto teme, mas que será a única saída. Isso demora, mas não falha.
O desespero é tão grande que já se fala em regularizar o “jogo de azar”. Quem sabe os Cassinos não serão reabertos? O que eles podem render em impostos poderá tapar o buraco do orçamento. Embora seja contra os princípios morais, especialmente da igreja, pode ser uma forma de pelo menos não assaltar o bolso do trabalhador. Em verdade, joga quem quer e seria menos danoso para a população. Além disso, muitas frentes de trabalho se abririam.
Não se sabe até quando irá a resistência de Levy. Por si certamente já teria saído, mas seu patrão do Bradesco, o Trabuco, esteve com Dilma e certamente recebeu o recado de manter o seu nome no comando da economia, senão a coisa pioraria ainda mais.
Efetivamente, só a Dilma, o Lula e toda tropa, não se convencem de que o problema não está na economia. Essa, com certeza, com um empurrãozinho dos empresários se ergue. O problema está com eles no poder. Estejam certos de que se eles saírem tudo se arrumará, porque voltará o principal ingrediente, a credibilidade. Sem isso nada acontecerá, pois o investidor não volta e sem investimentos a economia não anda.
Dilma e Lula não têm a mínima ideia do prejuízo que estão causando ao Brasil e aos brasileiros. Por amor a esta terra e a este povo, se é que realmente têm algum amor, deveriam pedir para sair, retirar-se da cena e deixar que o País volte a viver.