Quem transita pela Avenida Aricanduva verifica que da Avenida Odilon Pires até a Avenida Itaquera, em um trecho de aproximadamente dois quilômetros, o córrego Aricanduva está coberto pelo mato. Em alguns pontos a falta de manutenção já dura tanto tempo que o mato começa a chegar nas faixas da avenida. Em outros, como a área não recebe a poda, alguns sem-teto começaram a construir barracos. O maior exemplo de cuidado com as laterais do córrego está no espaço em frente ao shopping, na altura do número 5.555.
Durante a passagem da reportagem pela Aricanduva, no trecho de cerca de quatro quilômetros, compreendido entre a Avenida Afonso de Sampaio e Souza, no Parque do Carmo, e a Rua Baquiá, no Carrão, foi possível verificar locais mais privilegiados, em que a poda do mato foi concluída, e outros totalmente abandonados. Na última quinta-feira, dia 14, não havia caminhões, escavadeiras ou homens trabalhando na limpeza. De acordo com especialistas, como agora o período de chuvas é menor, os próximos meses, antes do fim do ano, seriam os melhores para a realização da poda do mato e de árvores existentes junto da Avenida Aricanduva.
ENCHENTES
Dentro dos projetos direcionados ao combate às enchentes, a Prefeitura apresentou obras em andamento ou concluídas, como as galerias da Rua Formoselha. Além delas, há também investimentos direcionados ao canal Ipiranguinha, que cruza a Avenida Cipriano Rodrigues, também na Vila Formosa. Conforme a Secretaria de Serviços e Obras, foram entregues os piscinões Guamiranga e R6 Aricanduva, e estavam em andamento os reservatórios 3, 7 e 8 do córrego Aricanduva, o reservatório Taboão e o polder da Vila Itaim.