Depois de várias reuniões e vistorias-técnicas, o Ministério do Trabalho liberou, na semana passada, a retomada das obras nas arquibancadas móveis. A sul na segunda-feira, dia 7, e a norte na sexta-feira, dia 11, após mais de duas horas de vistoria no canteiro de obras.
Isso porque a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego queria ter certeza de que o local estaria seguro. De acordo com o superintendente regional do Ministério do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros, “todas as medidas de proteção coletiva ao trabalhador foram tomadas.”
REDES DE PROTEÇÃO
Foram instaladas seis redes de proteção para suportar até 900 quilos e nos locais onde não há a possibilidade de colocação destas redes foram colocados andaimes para funcionar como plataformas móveis, além de guarda-corpo e cabos longitudinais e transversais.
Outra medida acertada entre as partes envolvidas foi a presença de técnicos e engenheiros de segurança diariamente no canteiro de obras. Medeiros também ressaltou que tanto a Fast Engenharia, como os demais responsáveis pela obra, estão sendo autuados pelo Ministério.
PRAZOS
Ainda na semana passada, o Ministério Público revelou ter feito reunião com representantes do Corinthians, da Construtora Odebrecht e do Corpo de Bombeiros para discutir a adequação do estádio às normas legais de segurança.
Ficou acertado que, nos próximos dias, será analisado o projeto apresentado pela empresa Odebrecht no último dia 4 de abril, e que, em seguida, o Ministério Público fará uma nova vistoria na Arena Corinthians.
INTERDIÇÃO
Na edição anterior, esta Gazeta publicou que o Ministério Público chegou a ameaçar pedir na Justiça a interdição da obra. Porém, o órgão descartou ingressar com uma ação nesse sentido após a apresentação do novo projeto-técnico.
“Entretanto, na próxima semana, o Ministério Público requisitará informações atualizadas sobre a aprovação final do projeto e quanto à execução das obras faltantes”, acrescentou comunicado da Promotoria de Habitação e Urbanismo.
A reportagem voltou a entrar em contato com a assessoria do Corpo de Bombeiros para saber sobre a análise do projeto encaminhado. Entretanto, até o fechamento desta edição, nenhuma resposta havia sido encaminhada.