As calçadas e a sinalização de solo em frente ao Ambulatório de Especialidades (AE) Doutor Ítalo Domingos Le Vocci, na Rua Marina Crespi, 91, na Mooca, continuam abandonadas há um ano e meio. Mesmo após diversas reclamações registradas pela moradora Vera Lúcia Volpato, Secretaria Municipal de Saúde e Subprefeitura Mooca ainda não tomaram conhecimento das reivindicações. Enquanto isso, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pintou faixas e avisos, porém não fiscaliza.
IMPROVISO
Quem chega ao local encontra um piso com desnível, buracos e rachaduras. Além disso, uma rampa improvisada, sem corrimão, construída para quem anda de cadeira de rodas, leva o deficiente a uma parede. Com relação à sinalização de solo, os motoristas continuam desrespeitando o espaço. Sendo assim, os carros ficam estacionados durante todo o dia, ocupando o lugar de ambulâncias e de pessoas com deficiência.
CADÊ A REFORMA?
Após ter sido informada da questão, em 2012, a Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste revelou que a reforma da calçada havia sido aprovada e estava aguardando a execução pela Subprefeitura Mooca. No dia 1º de outubro do mesmo ano, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) adiantou que havia sido elaborado um projeto de revitalização da sinalização horizontal da Rua Marina Crespi, que foi concluído com atraso.
LAMENTÁVEL
Dezoito meses depois, idosos, pessoas com deficiência, grávidas e mães, com seus bebês em carrinhos, continuam sendo desrespeitados pelos três órgãos da Prefeitura. Enquanto isso, a necessidade dos doentes os obriga a se adaptarem aos problemas para tentarem ser atendidos pelos médicos e enfermeiros. Diante disso, a moradora Vera Lúcia ressaltou haver um descaso total com relação à dignidade dos pacientes. “É lamentável o fato de algo tão essencial não estar sendo visto como importante. Isto nos leva a crer que se espera pelo pior acontecer para tomarem providências”, reclama.