Após vários anos de reclamações, por parte dos moradores próximos da Praça Manoel Borges de Souza Nunes, mais conhecida como “Braúna”, localizada no final da Rua Santa Lúcia, no Tatuapé, a área de lazer foi recuperada. De acordo com a assessoria da Subprefeitura Mooca, o espaço foi requalificado a partir de uma parceria entre Prefeitura, o programa GVT na Praça, do Instituto Elos e a comunidade. Conforme a assessoria, ainda, a subprefeitura fez os serviços de limpeza e capinação, conserto das calçadas e a ampliação e renovação de bancos.
VOLUNTÁRIOS
Para a recuperação do local foram reunidos voluntários, cooptados pela empresa e pelo instituto e pessoas que residem nas proximidades, incluindo jovens e adultos. Antes das obras, os envolvidos fizeram parte de um programa de formação desenvolvido pela instituição. As aulas tiveram como objetivo aprimorar as competências de cada participante com o intuito de buscar a união de grupos e comunidades junto à iniciativa
PROJETOS
O plano envolveu a todos no desenvolvimento de projetos criativos para a praça, além da participação de cada um no apoio à limpeza, pintura, recuperação de áreas verdes, entre outras atividades. Todo o processo foi constituído de maneira colaborativa.
COLORIDO
Quem for ao local agora, encontrará escadarias limpas e coloridas, paredes pintadas e com desenhos criados pela própria comunidade, além de balanças feitas de madeira e borracha de pneus. Na mesma área, as pessoas poderão encontrar playgrounds e gangorras. O espaço ganhou, também, um minicampo de futebol, bancos feitos de pneus, rampa de skate e equipamentos de exercício para idosos.
GRAFITES
Muros do fundo da Emei Professora Irene Favret Lopes receberam grafites e a parte central da praça foi reservada, caso alguém queira usar, para apresentações teatrais ou de poesia, entre outras ações culturais. Após todas as mudanças, o local também passou a ser beneficiado com a presença de carros da PM, em rondas, e de guardas da GCM.
PASSADO NEGATIVO
Palco de protestos, a “Praça Braúna” era abandonada. Crianças e idosos tinham medo de passar pelo local. À noite, como as copas das árvores não eram podadas e a iluminação era precária, os moradores evitavam atravessar a praça ou se utilizar das mesas e banquinhos existentes na área de descanso. Além disso, muitas pessoas jogavam sacolas plásticas, pacotes de salgadinho, copos, garrafas pet e até sapatos entre as árvores. Sem contar homens e mulheres que se drogavam durante a noite e de madrugada.