Sr. redator:
“Gostaria que a SPTrans fiscalizasse os ônibus e as lotações nos pontos finais e iniciais, no que tange ao uso do Bilhete Único do Idoso.
Segundo a empresa, os ônibus devem manter as portas fechadas, fora do ponto, para que o motorista e o cobrador tenham seus cinco minutos de descanso antes de uma nova viagem.
Após esse tempo, o veículo deverá se dirigir ao local de embarque, abrir as portas e o cobrador já deverá estar em seu posto de trabalho. Assim, os idosos podem apresentar o cartão e passar pela catraca para sentar-se nos bancos da parte traseira, como, aliás, diz a própria SPTrans, em sua página na Internet.
Porém, não é o que acontece na prática.
O ônibus encosta no ponto de embarque, o motorista e o cobrador saem e deixam a porta aberta para os passageiros. Os idosos são obrigados a ficar na parte dianteira e se quiserem passar pela catraca têm duas alternativas: ou deixam que os demais passageiros passem e quando o cobrador resolver assumir o seu posto eles passarem e encontrarem todos os bancos ocupados (e a falta de educação é generalizada e ninguém cede o lugar), ou o idoso permanece parado na catraca à espera do cobrador e aí arruma encrenca com os demais que querem passar.
A SPTrans precisa fazer com que obedeçam a instrução, fiscalizar e punir os que não a cumprem.
O idoso não é obrigado a viajar apenas na parte dianteira dos ônibus e nem em pé, na parte traseira. E muito menos pagar a tarifa com o Bilhete Único Comum, porque só assim pode passar para a parte traseira do veículo. E se estivesse sem o Cartão Único Comum?
Hoje (16/10), às 7h38, no Terminal Barra Funda, ponto da linha 748R-10, Terminal Barra Funda/Jardim João XXIII (que utilizo para ir ao trabalho há 11 anos!) a cena se repetiu. Ela acontece durante todo o dia e todos os dias!”
Gilberto Villalva