A história do antigo Shopping Chic faz parte do desenvolvimento do Tatuapé. Após ter vivido momentos áureos no passado, agora o prédio da ex-Tapeçaria Chic, famosa com Raul Gil, amarga anos de abandono e desacordos financeiros.
LEILÕES
Nem mesmo as várias propostas de leilões, com o desmembramento da área, pôde garantir a recuperação do prédio. Só foi possível acompanhar a abertura de pelo menos duas áreas para estacionamento, mas sem melhorias na fachada do imóvel que tem entrada pelas ruas Antonio de Barros, Icaraí, Cesário Galeno e Honório Maia.
DESGASTE
Infelizmente, o desgaste do edifício também tem dificultado a chegada de novos empreendimentos. Mesmo os comerciantes mais tradicionais do local ficam preocupados em investir em seus imóveis e virarem alvos de usuários de drogas e moradores de rua.
DIFICULDADES
A empresa Faro Leilões fez várias tentativas de reunir interessados no terreno, mas sempre surgiam dificuldades relacionadas aos valores e à documentação. Em um dos momentos mais complicados a Faro se viu diante da falta de empresários motivados em dar um lance.
APARTAMENTOS
A mesma dificuldade não chegou a atingir com grande impacto a transformação do antigo Hospital e Maternidade Cristo Rei, localizado na Rua Raul da Rocha Medeiros. Depois de ter sido invadido, sofrer diversos tipos de depredações, furtos de materiais e ter parte da estrutura abalada por um incêndio, os novos proprietários decidiram por dividir os andares e criar apartamentos residenciais.
LOCAÇÕES
Uma imobiliária do Bom Retiro tornou-se a responsável por comercializar os imóveis de um dormitório e, após cinco anos da reformulação, agora o prédio tenta atrair mais pessoas interessadas em alugar. Inclusive o vão livre que existe na parte térrea do conjunto habitacional está gerando interesse a academias.
ELETRÔNICOS
Parados no tempo mesmo ficaram os imóveis existentes dentro da antiga Galeria Sarty, localizada na Avenida Celso Garcia, 5.377. Conhecida como um dos principais pontos de encontro do Tatuapé na década de 1970, a área foi fechada e, conforme alguns moradores próximos, o local seria dividido em boxes para acolher lojas de produtos eletrônicos, celulares, câmeras, máquinas fotográficas, entre outros. Agora, na expectativa de que questões burocráticas e de documentação sejam resolvidas, vizinhos esperam que o local seja um dos pontos de partida de recuperação do comércio local. Além disso, torcem para o prédio não ser invadido, pois o risco é grande.