Acomandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, capitã Alessandra Dabague, afirmou, durante reunião do Conseg do Tatuapé, na última segunda-feira, 13, que o investimento no Programa Vizinhança Solidária está sendo elevado para diminuir os crimes contra o patrimônio. A afirmação da comandante se deu por conta dos roubos que estão ocorrendo em residências da região, cujas denúncias foram apresentadas por moradores durante o encontro.
AÇÃO DE LADRÕES
Entre os locais problemáticos apontados pelas pessoas estavam a Rua Ipiguá e a Praça Braúna. De acordo com os residentes da rua ou do entorno da área verde, as casas estão sendo arrombadas durante a saída dos moradores. Conforme um dos presentes, ladrões andam pela via e tocam as campainhas de todas as residências para ver se alguém atende. Caso não apareça ninguém e as luzes estejam apagadas, outros comparsas surgem com carros ou caminhões para levar equipamentos, utensílios domésticos e móveis.
FURTOS E ROUBOS
Moradores da Ipiguá afirmaram que os crimes acontecem tanto durante o dia quanto à noite. Em alguns momentos, a ousadia é tamanha que os bandidos nem esperam as pessoas saírem para eles entrarem nos imóveis. E este, agora, é o maior medo de todos. No caso da Braúna, os roubos estão relacionados a objetos pessoais como bolsas, carteiras e celulares. Quem passa pela praça tem receio de ser abordado por usuários de drogas. Como a iluminação do local ainda é precária, em alguns pontos, viciados aproveitam para coagir principalmente mulheres e idosos.
CADASTRO
Após ouvir as reivindicações, a capitã confirmou que os índices de furtos e roubos nos dois locais realmente são altos e apontou o “Vizinhança Solidária” como parte da solução. “Nós temos intensificado o patrulhamento na região, mas, pelo visto, ainda não tem sido suficiente. Por conta disso, policiais da base da PM na Praça Silvio Romero têm feito um cadastro dos moradores interessados em participar do projeto de vigilância”, revelou Alessandra.
MAIS UNIÃO
A comandante disse que, além de dicas de segurança, a PM pode ensinar as pessoas a como se comportarem em situações de roubo e furto ou quando notarem a presença de indivíduos suspeitos. “Atualmente, temos de suprir a falta momentânea de efetivo com inteligência e uma das formas de fazer isso é mantendo os vizinhos ‘conectados’, seja por telefone ou redes sociais”, ressaltou. A capitã explicou que, nos últimos meses, um número maior de policiais tem sido direcionado às ruas próximas à estação Tatuapé do Metrô por conta do elevado número de furtos de carros e a pedestres.