A falta de critérios estabelecidos por parte da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para os carros dentro das praças, acaba criando uma confusão. Como não há placas, faixas de informação ou obstáculos físicos para impedir a entrada de veículos, muitos motoristas se acham no direito de parar nesses locais, como no caso do Largo São José do Maranhão.
Segundo moradores do entorno, várias denúncias já foram feitas sobre condutores que entram e saem com seus automóveis sem tomar conhecimento dos pedestres que passam pelo local. Algumas pessoas deixaram de levar crianças para passear ou brincar com medo delas serem atropeladas.
EXCEÇÃO
Em alguns casos muito específicos, fiéis e vizinhos até concordam em abrir uma ou outra exceção, porém encher o largo de carros é um abuso, mesmo durante festas e casamentos. “Pessoas com deficiência e a chegada da noiva próximo à entrada da igreja pode-se relevar, mas motoristas que vão jogar dominó nas mesas estacionarem na área é inaceitável”, criticou Rogério Félix Martins.
PROJETOS
Em algumas oportunidades, técnicos da CET ressaltaram a necessidade da realização de um estudo no local para o desenvolvimento de projetos. No entanto, os anos vão passando e não existe um direcionamento concreto sobre o problema. Frente à falta de atitude da Companhia, alguns moradores chegaram a propor a construção de muretas, nos lugares em que as guias são rebaixadas, com o intuito de chamar atenção e solucionar a questão definitivamente.
CONDIÇÃO
Martins frisou não caber aos moradores mostrar à empresa como ela deve trabalhar. Contudo, a passagem de agentes em frente ao largo, a implantação de sinalização e as autuações a quem descumprir as regras, seriam posturas básicas para conter os exageros. “Como pode a praça continuar a receber melhorias, como rebaixamento de iluminação, ajardinamento e aparelhos de ginástica, por exemplo, se a condição para os usuários não é respeitada?”, questionou o morador.