As pessoas dizem que têm autoestima baixa e que isso as impede de se sentirem mais autossuficientes ou independentes. Mas, afinal, o que é autoestima? É uma avaliação própria, subjetiva de nós mesmos. Essa avaliação é construída quando iniciamos nosso desenvolvimento pessoal e recebemos uma série de informações sobre nós mesmos, inicialmente pelos pais, irmãos e fa- miliares, e depois escola, sociedade e julgamentos diversos que receberemos durante a vida. Ou seja, ela é composta tanto por crenças como emoções autossignificantes. “Eu sou competente/ incompetente”, “Eu sou capaz/incapaz”, são alguns exemplos de crenças que recebemos. Timidez, vergonha, triunfo ou perda são alguns exemplos das emoções que sentimos e influenciam em nossa autoestima.
A autoestima pode se tornar um traço permanente da nossa personalidade, mas às vezes é apenas uma condição temporária por conta de algum fato ou situação desmotivadora que passa- mos na vida.
Para que a autoestima baixa não se torne um traço da per- sonalidade, os pais, devem refletir ao lidar com as crianças, ao expressar pensamentos ou interpretações que podem gerar esse perfil. Exemplo: uma criança que tem mais medo do que as outras, ao ser constantemente chamada de medrosa ou covarde, terá sempre problemas de autoconfiança, insegurança e inadequação. E os adultos que tem autoestima baixa se sujeitam a situações ruins, como mulheres que ficam nos seus casamentos infelizes por acreditarem que não são capazes de serem felizes com outros parceiros, ou até que nem vão encontrá-los; ou homens anulam sua sexualidade ou desejos por acreditarem que não podem ou não merecem ter prazer.
Seres humanos deixam de viver a vida plenamente, com liber- dade por estarem presos a crenças ou padrões que não lhe sa- tisfazem mais. Portanto, um dos ingredientes para ser feliz é ter autoestima elevada, acreditar no que você é e na sua capacidade de escolher o que é bom pra você, se libertando das crenças que não refletem sua capacidade e seu potencial.