A Rua Dr. Motta Rezende, em Artur Alvim, tem uma cratera de cerca de dois metros em frente ao número 22. Há aproximadamente seis meses os moradores do endereço esperam pela manutenção da Subprefeitura Penha. De acordo com a professora Kelly Cristina, por exemplo, a via está praticamente intransitável no trecho já que os veículos precisam passar a cinco por hora. “Os carros mais baixos amassam toda a parte do assoalho, enquanto os outros danificam molas e amortecedores”, avisou.
Os pedestres também são penalizados quando caminham pela calçada ao mesmo tempo em que os automóveis passam. Para não ter de percorrer um quarteirão a mais, as pessoas se arriscam e são cobertas por água e lama. Muitas vezes, elas são obrigadas a voltar para casa para trocar de roupa e perdem o horário de seus compromissos.
A vendedora Natália dos Santos afirmou que o descaso com o problema está prejudicando comerciantes da rua e também mães de estudantes de escolas próximas. Os possíveis clientes estão desviando do caminho, enquanto as crianças estão tendo de proteger as bolsas ou mochilas com plástico. “Como as chuvas são mais intensas nessa época, e no local também trafegam ônibus e caminhões, a tendência é a de que o buraco se torne cada vez maior e profundo”, denunciou.
Antes de surgir a cratera, o lugar havia ficado interditado por meses para a revitalização de uma galeria. O condutor de águas desce pela Rua Dr. Moacir Tavolaro, passa pela Motta Rezende e segue em direção à Avenida Águia de Haia, na Cidade AE Carvalho.
VILA MATILDE
Outro buraco, que faz parte da reclamação de moradores há meses, continua na Rua Dr. Luiz Carlos, próximo à Rua Frei Monte Alverne, na Vila Matilde. A questão é tão grave, que os comerciantes e pessoas que vivem nas proximidades estão jogando entulho no obstáculo para diminuir o risco de acidentes. O dono de um comércio em frente à cratera afirmou ter acionado a subprefeitura algumas vezes, mas não obteve resposta sobre a manutenção.