Por enquanto, os usuários dos patinetes elétricos que circulam pelo Tatuapé não seguem nenhum tipo de regra de segurança. Quase cem por cento das pessoas que adotaram o novo modal de transporte e lazer não usam capacete.
CONTRAMÃO
Além disso, outro comportamento observado entre os adeptos do sistema é que eles também costumam guiar os equipamentos na contramão do tráfego. Além da despreocupação com um possível acidente, os condutores dos patinetes ainda não se atentaram para os fatores de acessibilidade.
SEM PRECAUÇÃO
Isso porque o meio de locomoção continua sendo deixado em qualquer lugar do passeio. Não há precaução com os deficientes visuais ou com pessoas que tenham problemas de mobilidade.
GCM E SUBPREFEITURA
Apesar de existir tantos ajustes que ainda precisam ser feitos, os responsáveis pela fiscalização, permanecem alheios ao que vem acontecendo. Ou seja, conforme determinação da Prefeitura, Guarda Civil Metropolitana e agentes da Subprefeitura Mooca deveriam agir para o cumprimento das regras de uso.
CALÇADAS
No entanto, se há guardas ou fiscais atuando na região, o reflexo das orientações ou punições aos maus usuários ainda não surgiu. Enquanto isso, moradores continuam reclamando de pessoas que insistem em trafegar com os patinetes sobre as calçadas e numa velocidade acima dos padrões recomendados.
RISCO DE ACIDENTE
Márcia Medeiros, por exemplo, disse ter sido surpreendida quando passeava com a neta. “O jovem virou com o equipamento na esquina da Rua Serra de Bragança com Rua Francisco Marengo e quase não deu tempo de desviar. Se nos atingisse, todos iriam se ferir”, pensou Márcia.
PREVENÇÃO
Segundo a moradora, a regulamentação sobre o item segurança ainda precisa ser aprimorada, pois, para ela, muitos usuários ainda estão utilizando o transporte como um brinquedo. “A prevenção poderá evitar atropelamentos e até mortes, como vêm ocorrendo em alguns lugares”, concluiu.