Moradores da Rua João Gomes Ribeiro, travessa da Avenida Conselheiro Carrão, pedem, com urgência, o aumento da fiscalização da CET na Rua Guaraciaba, esquina com a avenida, depois das 17 horas. Segundo eles, a partir desse horário passa a vigorar, na pista da direita, a faixa exclusiva no corredor de ônibus junto ao Viaduto Abdo Hadade. Com isso, os motoristas ficam obrigados a transitar pela faixa da esquerda. Até aí, tudo dentro da lei.
IRREGULARIDADE
O problema começa, conforme o morador Edson Duarte da Silva, quando alguns condutores resolvem entrar à esquerda, de maneira irregular, na Rua Guaraciaba. “Como os outros veículos que circulam na Conselheiro Carrão, sentido centro, não diminuem a velocidade para o motorista que tenta fazer a conversão proibida, o trânsito começa a parar e às vezes fica congestionado em toda a extensão do viaduto”, explicou.
TUMULTO
Silva ressaltou o fato de muitos motoristas não respeitarem a placa existente na esquina da Rua Guaraciaba, pois querem acessar mais rapidamente a Avenida Aricanduva. “A questão é que quem está na Conselheiro Carrão também quer fazer a mesma coisa, virando à direita na Guaraciaba, gerando um grande tumulto no local”, avisou. O morador revelou, ainda, ter momentos em que carretas ficam “entaladas” na esquina e acabam fazendo manobras perigosas na Rua João Gomes Ribeiro.
MÃO ÚNICA
Para Silva, além da fiscalização contínua, a Companhia de Engenharia de Tráfego deveria estudar a mudança da Guaraciaba para mão única de direção. Outra ação deveria ser a de proibir a entrada de caminhões na rua. “Isso inibiria de vez a tentativa dos motoristas de entrarem na rua à esquerda ao deixarem o viaduto. Quanto às carretas, elas seriam obrigadas a fazer outro percurso, evitando atropelamentos ou acidentes”, ponderou o morador.
OUVIDORIA
Ele pediu ajuda, também, para os momentos em que os idosos tentam atravessar a avenida junto ao viaduto. “De um lado estão os ônibus e do outro os carros parados sobre a faixa de pedestre por causa do trânsito”, contou. Silva relatou ter encaminhado vários pedidos à CET e até para a ouvidoria da Prefeitura, contudo, não recebeu retorno.

