Protetores de cárter amassados, amortecedores danificados, pára-choques ralados e muitos sustos. Estes são os resultados, entre outros, para quem passa, desavisado, pela valeta localizada na Rua Maria Eugênia, esquina com a Rua Sabatino Nastari, no Tatuapé.
Após a denúncia do morador Ednei Lopes Luppi, a reportagem desta Gazeta esteve no local e constatou que existem duas questões a serem avaliadas: a primeira está ligada ao desrespeito às placas de trânsito instaladas a 50 metros da valeta e em frente ao próprio obstáculo; e a segunda está relacionada a um tipo de ilusão de ótica que engana o motorista, pois como não há o coletor de água colocado no asfalto, o condutor acredita na inexistência da valeta e passa em alta velocidade.
SOLAVANCOS
Por conta destes problemas, Luppi solicitou à Prefeitura a instalação do coletor ou construção de uma nova valeta no local. Segundo ele, é rotineiro ver carros dando saltos ou solavancos depois de passar no cruzamento. “Em um dos acidentes, o carro passou direto e o motorista prendeu o controle, indo bater o veículo em um orelhão, sobre a calçada, do outro lado da Rua Maria Eugênia. Por sorte era de madrugada e não havia pedestres. Porém, se ocorrer o mesmo durante o dia, muitas pessoas sairão machucadas”, avisa o morador. Luppi sugeriu, também, que a CET faça um estudo do lugar, pois os pedestres estão sofrendo para conseguir atravessar a Maria Eugênia.
SANTA VIRGÍNIA
Um outro assunto que preocupa o morador está na Rua Santa Virgínia, que é próxima das outras duas. Luppi questiona a Superintendência das Usinas de Asfalto sobre o fato da Santa Virgínia ainda ser de paralelepípedo entre as ruas Santa Maria e Ururaí. “Em dias de chuva, o piso se torna escorregadio, tanto para carros como para pedestres. Além disso, como as pedras são desalinhadas, quem utiliza cadeira de rodas fica travado no caminho quando quer atravessar a pista para o outro lado”, ressalta Luppi.
ACIDENTES
O morador destacou, ainda, o fato da rua ter um grande movimento de automóveis, pois trata-se de uma opção para chegar aos diversos condomínios que estão sendo construídos na região. “Se a Prefeitura terminasse de asfaltar a rua poderia diminuir o número de acidentes que ocorrem em dias de chuva. Muitos carros freiam, mas o paralelepípedo molhado faz os veículos deslizarem”, relatou.
Moro na Rua Maria Eugênia próximo do cruzamento, o problema também ocorre com a falta de sinalização, avisando que ali a rua na subida mão dupla, e normalmente quem sobe não sabe, além de termos um arbusto na esquina que impede a visualização de quem desce a Maria Eugênia.