Surge uma nova perspectiva para a volta dos patinetes elétricos para o Tatuapé. Desta vez, a empresa empenhada nesse ciclo é a FlipOn. Sediada em São Carlos, ela absorveu cerca de 12 mil patinetes e 9 mil bicicletas elétricos da Yellow e Grin e os recuperou para deixá-los prontos para voltar às ruas e avenidas da cidade. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a FlipOn, que desenvolveu um aplicativo próprio, em parceria com programadores da USP, aposta em um modelo de licenciamento para avançar no negócio.
NOVOS PARCEIROS
Ademais, a ideia consiste em fazer com que os parceiros possam locar os veículos elétricos ou optar pela compra dos produtos. A FlipOn entrega os patinetes e bicicletas com tecnologia de compartilhamento e aplicativo com sistema de gestão, prontos para uso. Ao propósito, o equipamento tem o sistema configurado conforme a região definida e ativa a “cerca viva”, limitando a área de uso, com rastreamento dos patinetes e ativação via aplicativo.
SEGUIR AS REGRAS
Depois, o sistema de gerenciamento informa ao licenciado os detalhes da locação, como localização do veículo, nível de bateria e reporte de problemas. Em contrapartida, os usuários dos patinetes devem baixar o aplicativo e seguir as regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), relacionadas ao uso em ruas, calçadas e ciclovias, velocidade permitida e equipamentos de segurança. Quem loca, por meio do app, deve concordar com as regras de segurança, termos de seguro e utilização do patinete.
CORRIGIR O QUE NÃO DAVA CERTO
Conforme a empresa, o objetivo foi o de corrigir o que não estava dando certo na antiga operação de patinetes compartilhados na cidade. Para a FlipOn, antigamente os patinetes eram alvos de depredação e roubo, além de ficarem espalhados por uma área muito grande, o que encarecia demais a operação. Por isso, a ideia é a de que os usuários só possam devolver ou alugar os patinetes em áreas predeterminadas.
DIFERENTES LOCALIDADES
Além disso, outra novidade, sobre o retorno dos patinetes, é que devem haver operadores em diferentes localidades. Uma empresa pode gerenciar o compartilhamento na região da Avenida Paulista e outra na região da Faria Lima, por exemplo.
MODELOS DE LICENCIAMENTO
Exatamente por isso, a empresa tem diversos modelos de licenciamento, de acordo com a frota de patinetes e bicicletas, além de diferentes valores. Desse modo, as licenças vão da pequena, para uma frota de 58 patinetes e bicicletas, com investimento inicial de quase R$ 40 mil, à grande, com 535 veículos elétricos e aporte de cerca de R$ 390 mil.
VALORES NÃO DEVEM MUDAR
Por conseguinte, os valores cobrados dos usuários não devem mudar dos que eram praticados. A proposta da FlipOn é que o destravamento custe R$ 3,20, mais R$ 0,50 por minuto de uso. O aplicativo está disponível para smartphones Android e iOS.