O capitão Edson Ribeiro é o novo comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão. À frente da segurança de parte do Tatuapé desde o início deste mês, Ribeiro atuou por dois anos no comando da 4ª Cia., na Vila Formosa. Agora, ele chegou ao bairro com a tarefa de administrar a área correspondente ao 30º DP e promover a redução dos índices criminais na região.
Como sua primeira missão, diante dos moradores, Ribeiro participou da reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Tatuapé, na última segunda-feira, 18, e falou sobre o que ele encontrou na Cia., em termos de números de roubos e furtos, e também deu dicas de segurança. A princípio, o capitão classificou o trabalho anterior, do ex-comandante Edson Luiz Bittencourt, como eficiente por conseguir manter os índices da criminalidade no “verde”.
RECLAMAÇÕES
Após expor os pontos positivos obtidos pela 1ª Cia., o novo comandante ouviu algumas reclamações de moradores que tiveram os carros furtados ou sofrem com o barulho provocado pelo som de carros e pela música ao vivo de alguns bares. Para Ribeiro, a questão envolvendo furtos e roubos de automóveis já foi bem pior, mas agora está sob controle. Quanto ao barulho, o capitão lembrou que existe a necessidade de haver uma ação conjunta com o Psiu.
SAIR DA ROTINA
Para o comandante, muitas vezes o roubo ou furto ocorre por conta da falta de atenção da pessoa, seja no carro ou na rua. “Alguns motoristas costumam estacionar seus carros na rua, enquanto outros mantêm uma rotina, em seus caminhos, para chegar às suas casas ou escritórios. Isso acaba facilitando a ação do bandido. Seja o oportunista ou aquele que observa os hábitos do morador”, explicou.
MAIS ATENÇÃO
Por isso, o capitão pediu para as pessoas ficarem atentas e mudar suas atitudes. Quando chegarem em casa ou no trabalho, devem observar se há indivíduos estranhos na rua. Ao dirigir, os motoristas precisam ter o mesmo cuidado antes de estacionar e também ao parar nos semáforos. “Se o mesmo está no vermelho, pare no mínimo uns cinco metros antes da faixa de pedestres. Assim, os suspeitos ou pedintes se sentirão intimidados em abordar o carro”, avisou Ribeiro.