Sr. redator:
“Sou frequentador do Clube Escola Tatuapé há algum tempo e venho notando vários problemas no local por falta de uma boa administração.
Ao entrar pelo portão da Rua Apucarana, tem uma placa com os dizeres: cachorro é obrigado a entrar com coleira, e, se for considerado perigoso, com focinheira. Pois bem, dentro do parque os cachorros circulam a vontade, correndo de um lado para outro, sem que ninguém tome providências para que sejam cumpridas as normas internas.
Os donos acham que eles não oferecem riscos aos usuários, e eles, donos, é que andam com as coleiras penduradas no pescoço. Já presenciei cachorro dentro do parque infantil, onde tem uma placa dizendo que é proibido entrar com animais.
O mato está mais alto do que uma pessoa adulta. Não lembro de nenhum corte este ano. O alambrado do campo de futebol (maior), há muito tempo está enferrujado e, em alguns pontos, caídos, assim como algumas pilastras, oferecendo riscos aos usuários de contaminação com ferrugem.
No campo de futebol (menor), onde aos domingos joga o Sampaio Moreira, é um festival de palavrões, fora as ameaças de brigas e boladas que os usuários sofrem por falta de proteção em volta do gramado.
A segurança do clube se limita a ficar no galpão próximo da secretaria batendo papo ou falando ao celular, sem se preocupar com o que está acontecendo em volta do parque. Na minha opinião, deveriam estar fazendo rondas para proteger os usuários.
É preciso haver uma fiscalização mais eficaz, assim como uma administração mais presente, para que se evitem certos problemas. É só ver como funciona o Parque do Piqueri e tomar como exemplo.”
Valter Fontes

Já fui assaltado nesse parque numa tarde de domingo, em 2012. Embora pareça tranquilo o parque, não há nada ali a garantir efetivamente a segurança do espaço, talvez pelo motivo exposto pelo amigo no texto acima, talvez por não haver um número adequado de seguranças. É mais um espaço público que carece de atenção, sobretudo no tocante à violência, sob o risco de se tornar hostil à população, não por ser um ambiente público (como alguns diriam), mas pela omissão do poder público – no caso, a prefeitura – quanto a segurança e manutenção desse e de outros espaços tão caros ao cidadão.