Alguns cruzamentos do Tatuapé estão cada vez mais perigosos. Isto porque, na maioria das vezes, o pedestre não consegue atravessar a rua ao mesmo tempo em que os semáforos de duas ruas são abertos. Ou seja, quando um sinal fecha, o outro abre, fazendo com que as pessoas tenham de correr ou desviar dos carros para não serem atropeladas.
Esta situação vem sendo vivenciada pela moradora Janaína Teixeira. Ela tem de levar a avó à fisioterapia e precisa atravessar o cruzamento da Rua Bom Sucesso com Rua Padre Adelino. Janaína reclamou que, apesar de existir semáforos no local, saem carros de todos os lados. “Diante disso, como vou fazer uma pessoa de 85 anos correr para chegar do outro lado da rua?”, questiona. Para a moradora, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) deveria fazer um novo estudo semafórico do local para beneficiar não só idosos, mas pessoas com deficiência também.
CANUTO DE ABREU
O mesmo problema é vivido pelos pedestres que atravessam o cruzamento da Rua Eleonora Cintra com a Rua Canuto de Abreu, pois eles se deparam com veículos seguindo na direção da Vila Formosa ou Mooca ou voltando para o Tatuapé. Com isso, ao atravessar uma das ruas a pessoa precisa prestar atenção ao movimento do carro na outra via, pois nem sempre o motorista dá seta indicando para onde vai.
GRÁVIDA
A estudante Suzana de Oliveira disse ter visto uma grávida que precisou de ajuda para atravessar, pois muitos carros tentavam passar pela Rua Eleonora Cintra, na tentativa de chegar à Rua Itapura ou à Rua Monte Serrat, pela Rua Dona Januária, e dificultaram a passagem das pessoas. Ao mesmo tempo, outros veículos seguiam em direção à Rua Nello Bini quase fechando o cruzamento. “São momentos em que todo mundo parece querer ir ao mesmo lugar na mesma hora”, ressaltou Suzana.