.
São Paulo completará 468 anos no próximo dia 25, alcançando o posto de uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, ao lado de Nova Iorque, Londres e outras. Com números impressionantes, a começar por uma população de cerca de 12 milhões de habitantes, Sampa figura na lista dos lugares mais desejados. Primeiro pelos turistas, que buscam atividades culturais, ótimos restaurantes e lazer dos mais variados; e depois por empresários, interessados em grandes negócios, agilidade e conectividade.
REFERÊNCIA NA ZONA LESTE
A cidade que não dorme está em bares, lojas, comércios, academias e outros estabelecimentos. Assim, SP é a metrópole que adotou regiões como o Tatuapé para manter o seu desenvolvimento. Por isso, inclusive, as características do bairro o tornam uma referência para a Zona Leste, atraindo cada vez mais moradores, investidores e grandes empresas, responsáveis pelo padrão de excelência conquistado pelo lugar em relação a outras áreas da cidade.
ATRAÇÕES
Dessa forma, o Tatuapé se mantém em evidência e continua atraente para grandes negócios. Essa realidade tem se mostrado na chegada de casas de show, baladas, espaços de alta gastronomia, além de comércios que representam grandes marcas. Ou seja, um conjunto de atrações que também gera o interesse de construtoras de renome da cidade. Todas com o objetivo de propocionar aos seus clientes a oportunidade de desfrutar de toda esta infraestrutura, sem se desprender do bem-estar e da qualidade de vida oferecidos por muita modernidade e conforto.
SEMPRE À FRENTE
Nesse sentido, o Tatuapé confirma o seu grau de importância em São Paulo e colabora para que a comemoração mantenha o status de uma cidade que está sempre à frente de seu tempo. Em 468 anos, o bairro saiu do período agrícola, passou pela era industrial e, em seguida, se firmou como um dos maiores polos agregadores de investimentos imobiliários. Atualmente, é inegável que o bairro esteja entre os mais procurados, pois ele reflete o espírito de empreendedorismo, com o surgimento e fortalecimento de novos negócios todos os dias.
GRANDES MUDANÇAS
A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ocupada pelos povos indígenas da região.
Nessa época, um grupo de padres da “Companhia de Jesus”, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalou a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”. Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.
PRIMEIRA MISSA
A data oficial reconhecida para a fundação da cidade é a da conversão de São Paulo, 25 de janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou “Colégio São Paulo de Piratininga”, dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, garantindo proteção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que levavam até lá. Atualmente, o local é conhecido como Pateo do Collegio e mantém parte da colina histórica preservada.
EXPEDIÇÕES
Em 1560, o povoado ganhou foros de vila e pelourinho, mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a vila foi elevada à categoria de cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as “bandeiras”, expedições organizadas para aprisionar indígenas e procurar minerais preciosos nos sertões distantes.
FERROVIA
No entanto, a cidade de São Paulo esteve contida durante os três séculos iniciais em seu sítio original, uma pequena elevação entre o rio Tamanduateí e o ribeirão Anhangabaú. O crescimento vertiginoso da urbs iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX. A posição estratégica da cidade, como passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento do café (então plantado em quase todo o interior paulista), levou à modernização radical de sua estrutura econômica e urbana.
URBANIZAÇÃO
Na passagem do século XIX ao XX, a cidade já estava totalmente transformada. O comércio se diversificou, atraindo todo tipo de atividade, como casas de câmbio e hotéis. E a área urbanizada se espraiou para atender ao rápido aumento da população, principalmente com a vinda de imigrantes estrangeiros, em sua maioria italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses e judeus.