Está em fase de análise a mudança da 2ª Cia. do 51º Batalhão da PM, atualmente na Rua Dom Andres Lamas, 185, Tatuapé, para a Rua Caetano de Campos, ao lado do Largo São José do Maranhão. A afirmação foi feita pelo comandante da 2ª Cia. capitão Hélio Ribeiro de Carvalho, durante reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Parque São Jorge, na segunda-feira, 12.
DEPOIS DA COPA
Segundo ele, caso a Companhia consiga ir para o novo endereço, será possível atender à necessidade da PM, dos moradores, e também combater mais de perto os problemas relacionados aos furtos, roubos e à presença de usuários de drogas no entorno do Largo do Maranhão. “Como esses processos levam, em média, de quatro a cinco meses para serem concluídos, é provável que a transferência ocorra depois da Copa”, prevê o comandante.
AJUSTES
Aliás, o capitão fez questão de frisar o fato de que o Mundial de futebol está provocando alguns ajustes dentro da 2ª Cia., como também vem acontecendo com outras Companhias. Carvalho revelou que alguns policiais serão deslocados para a “Operação Copa”, mas há a promessa do retorno deles e do aumento do efetivo com soldados advindos da escola de formação.
FURTOS
Sobre uma perua Kombi que estaria abandonada próxima ao Largo do Maranhão, o comandante afirmou ter feito um levantamento da documentação do veículo e o mesmo tem dono e já foi localizado. Ao falar da questão, o capitão aproveitou para alertar os moradores de alguns bandidos que estão furtando objetos do interior de carros estacionados ao redor do largo e em ruas próximas. No que diz respeito ao comércio de drogas, Carvalho ressaltou a existência de uma triste realidade: a de leis brandas.
Conforme o comandante, algumas vezes os grupos suspeitos conseguem fugir. Porém, quando são levados para a delegacia e têm a droga apreendida, não ficam presos. Ele disse, ainda, que o mesmo acontece com aqueles considerados “olheiros” do tráfico.
DELEGADO
Para o delegado assistente do 52º DP, Flávio Afonso da Costa, mesmo com a diminuição no número de policiais militares e com a consequente queda nas investigações, o trabalho das polícias Civil e Militar continuará sendo feito, inclusive com a colaboração dos moradores por meio do Disque Denúncia. Costa admitiu que os dados estatísticos mostram uma situação crítica em matéria de segurança. Contudo, ele destacou o fato da delegacia ter registrado um roubo a banco em dois anos.
Quanto aos roubos de carro, o delegado afirmou que esse tipo de crime teve elevação em todo o Estado e está relacionado ao oportunismo do bandido e à distração da vítima. No caso dos furtos de veículos, ele relatou que um ladrão foi preso por volta das 2 horas, liberado, e 12 horas depois foi levado à delegacia pelo mesmo crime.