Uma ação organizada por investigadores do 30º DP – Tatuapé, há cerca de um mês, sob o comando da delegada titular Ana Lúcia de Souza, resultou na prisão de uma mulher suspeita de envolvimento em tráfico de drogas.
TRÊS MESES
Durante três meses, uma equipe de policiais ficou acompanhando os passos da mulher, até descobrir que ela tinha ligação com um homem suspeito de pertencer à facção criminosa PCC. Segundo a delegada, o homem, condenado há 15 anos de prisão, e preso na Penitenciária de Presidente Venceslau, era suspeito de comandar um esquema de produção de entorpecentes nas cidades de Arujá, Poá, Guararema e Suzano.
PONTOS DE TRÁFICO
Conforme Ana Lúcia, a mulher foi encontrada porque era responsável pelo recolhimento dos pagamentos, após as entregas dos “produtos”. A delegada informou que, através da suspeita, foi possível descobrir que parte da produção era distribuída para pontos de tráfico nas zonas Leste e Sul. Além disso, os investigadores puderam chegar a um imóvel no qual foram encontrados R$ 200 mil enterrados sob o piso, bananas de dinamite, balança digital, aparelhos e apetrechos para o embalo da droga.
CASO DE ESTUPRO
A delegada também destacou o caso da prisão de um homem suspeito de estar praticando estupros junto da estação Tatuapé do Metrô. “Há pelo menos um ano, período que estou comandando a delegacia, a Polícia Civil e a 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM vêm acompanhando o problema. Primeiro com a capitã Alessandra Dabague e agora com o capitão Felipe Lima Simões. Na semana passada, foi possível levar o suspeito até a delegacia para esclarecimentos”, contou.
OBSERVAÇÃO
Ana Lúcia ressaltou que alguns investigadores se detiveram apenas nesse caso por aproximadamente um mês. Ela disse que eles iam até a estação e ficavam observando o modo de agir e algumas peculiaridades nos homens presentes na saída do Metrô. Após a investigação, chegaram ao suspeito, obtendo mandado de prisão da Justiça. Com isso, a polícia foi até a casa do homem e o levou ao 30º DP.
DETALHES
“Na oportunidade, pelo menos seis mulheres o reconheceram como o executor dos crimes. Ele abordava sempre jovens bonitas e magras sob a alegação de que as ajudaria a chegar na estação ou ao terminal de ônibus. No entanto, no meio do caminho, mudava a rota no sentido da Avenida Salim Farah Maluf, onde encontrava pontos mais escuros e escondidos até dos motoristas”, detalhou. Por fim, a delegada agradeceu às menções e elogios feitos pelo delegado-geral da Polícia Civil sobre a solução dos dois casos.