O capitão Fábio Pellegrini apresentou-se aos moradores do Tatuapé, na última segunda-feira, 17, durante a reunião do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) como o novo comandante da 1ª Cia. do 8º BPM/M, correspondente à área do 30º DP. Antes de assumir o posto, Pellegrini já havia passado pela companhia no comando interino, cargo que lhe deu a oportunidade de conhecer a região anteriormente.
FURTOS
Ao falar sobre seu novo desafio, o comandante definiu a 1ª Cia. como a mais difícil de trabalhar dentre as outras que fazem parte do 8º Batalhão. Um dos argumentos que ele utilizou para ilustrar sua análise estava relacionado ao crescimento do bairro e à circulação de riqueza. Para o capitão, isto pode ser comprovado pelos altos índices de furtos de veículos registrados nas ruas entre a Praça Silvio Romero e a Avenida Radial Leste, e nas vias existentes entre as estações Carrão e Tatuapé do Metrô.
LATROCÍNIO
Segundo Pellegrini, a avaliação da PM sobre esse tipo de crime é constante, pois a modalidade paralela a ele é o roubo a mão armada que pode acarretar o latrocínio. “Não costumam haver ocorrências deste tipo de delito na região da 1ª Cia., contudo trata-se da prioridade número um do Estado combatê-lo”, explicou. Para o comandante, este tipo de roubo também pode estar relacionado ao tráfico de drogas ou aos receptadores de veículos. Com isso, quando a polícia consegue prender os suspeitos, toda uma rede envolvendo outros criminosos pode ser bloqueada.
FLAGRANTES
Ainda dentro do tema violência, um dos moradores do Tatuapé questionou o capitão sobre o comércio de drogas na região. Conforme o comandante, tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil sabem dos pontos de venda e os combatem com frequência. “Em um mês conseguimos efetuar diversos flagrantes, no entanto 90% dos envolvidos nos casos têm menos de 18 anos. Sendo assim, os jovens não podem ser presos e ganham a liberdade em poucas horas”, ressaltou.
COLABORAÇÃO
Mesmo dentro de um quadro complicado, de defasagem momentânea no número de policiais na companhia ou de manutenção de veículos, o capitão revelou que continuará solicitando a colaboração da Força Tática e da Rocam para garantir o aumento da sensação de segurança dos moradores. “Adotaremos medidas constantes de redução da criminalidade e, neste sentido, pedimos a colaboração das pessoas com o máximo de informações possíveis. Por meio delas, direcionamos o policiamento ostensivo para locais específicos e obtemos resultados de maior qualidade”, salientou.