Na última segunda-feira, dia 8, o Conseg Parque São Jorge voltou a ficar sem representante da Subprefeitura Mooca em sua reunião. Segundo o presidente do Conseg, Rogério Félix Martins, em dois meses consecutivos a subprefeitura não se importou em justificar a ausência.
MORADORES IRRITADOS
Aliás, mais uma vez os moradores da região ficaram irritados e se sentiram desrespeitados pela Prefeitura. Isso porque a própria Secretaria Municipal das Subprefeituras havia relatado que as faltas não ocorreriam mais, como estava previsto em lei.
SEM EXPLICAÇÕES
Com a falta de explicações, a subprefeitura acumula demandas, mas não apresenta respostas, seja presencialmente ou por canais digitais. Isso faz com que o sofrimento de parte dos habitantes se agrave. Principalmente aqueles cuja casa ou apartamento está próximo a um estabelecimento com irregularidades ou barulhento.
COMPROMISSO QUEBRADO
Uma moradora da Rua São Jorge, presente à reunião, levou questões envolvendo um comércio estilo “Arena”, com quadras e shows. Segundo ela, devido a um grande número de reclamações, representantes do estabelecimento foram a uma reunião no 52º DP, em conjunto com a PM e a subprefeitura. Na oportunidade, conforme a vizinha, os empresários se comprometeram a minimizar os problemas relacionados a barulho, brigas e fumaça de chaminé dentro dos imóveis. Contudo, nas semanas seguintes, tudo voltou a se repetir.
CESÁRIO GALENO
Do mesmo modo, quem vive em ruas como Cesário Galeno, Santa Virgínia, entre outras, e também nas proximidades da Comunidade Pau Queimado, não consegue ter praticamente uma noite de paz, seja durante a semana ou aos sábados e domingos. Nesse sentido, as pessoas reclamam do volume acima do aceitável provocado por grupos de música ao vivo, bailes funk ou homens e mulheres gritando e brigando nas ruas.
ATENDER AS COMUNIDADES
No que diz respeito à falha do órgão municipal, foram contrariadas normas da cidade. Segundo a lei nº 13.399, de 1º de agosto de 2002, as subprefeituras foram criadas para servir os bairros compreendidos em sua abrangência, para coletar as necessidades das comunidades e torná-las mais autônomas ou autossuficientes.
DECRETO ESTADUAL
Já o Decreto Estadual nº 23.455, de 10 de maio de 1985, de criação dos Consegs, revela que, para a realização de um trabalho eficiente por parte dos Conselhos Comunitários de Segurança, deve haver a participação das polícias Civil e Militar (pelo menos), Prefeitura, moradores, vereadores, deputados, entre outros; empresários, igrejas, escolas, entre outras instituições; além da imprensa.