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Moradores do Parque São Jorge reuniram-se no Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região, na última segunda-feira, dia 11. Na oportunidade, não compareceram ao encontro, sem justificativa, os representantes da Subprefeitura Mooca e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Com as ausências, os presentes não puderam direcionar as demandas do bairro e serem informados sobre as devolutivas de reuniões anteriores.
RUAS PROBLEMÁTICAS
Aliás, entre as questões recorrentes e ainda sem solução estão os abusos praticados por diversos bares. Sobretudo quem vive em ruas como Cesário Galeno, São Jorge e Santa Virgínia, entre outras, e também nas proximidades da Comunidade Pau Queimado, não consegue ter praticamente uma noite de paz, seja durante a semana ou aos sábados e domingos. Desse modo, as pessoas reclamam do volume acima do aceitável provocado por grupos de música ao vivo, bailes funk ou homens e mulheres gritando e brigando nas ruas.
DESRESPEITO
Conforme a moradora Sara Locosque Ramos, a subprefeitura foi procurada, mas não apresentou alternativas de solução para os problemas. “Pior do que isso, pediu às pessoas que procurassem o Conseg”, reclamou. Para Sara, é um total descaso, pois várias irregularidades cometidas por alguns estabelecimentos já são de conhecimento do órgão. “Mesmo assim, todas as conversas e reuniões foram desrespeitadas”, completou.
PROJETO DA CET DE 2021
Depois, em relação à CET, o morador da Vila Luiza, Francisco Braz Carvalho, afirmou existir um projeto de sinalização horizontal e vertical aprovado para a Rua Alfredo de Franco, esquina com a Rua Doutor Ismael Dias. Ademais, o plano, de maio de 2021, estabelece a construção de lombada e a implantação de placas de velocidade. De acordo com Carvalho, o pedido de revitalização na segurança do tráfego tem como objetivo evitar atropelamentos e batidas entre os veículos. “O problema é que há mais de um ano nós estamos esperando pelas melhorias e a proposta não sai do papel”, denunciou.
PRAÇA JÚLIO BOTELHO
Outra questão, que envolve a Secretaria das Subprefeituras, diz respeito à Praça Júlio Botelho. O espaço, cuja iluminação foi obtida por meio de emenda parlamentar do deputado estadual delegado Bruno Lima, continua sem ser revitalizado. O morador da Vila Luiza lembrou que as pistas esburacadas de caminhada foram ocupadas, diversas vezes, por barracos. Do mesmo modo, a área possui uma minipista de skate toda pichada e sem segurança que não é utilizada. Segundo Carvalho, a Prefeitura também não se preocupa em investir em jardinagem ou na poda das árvores. “Agora, que existe um condomínio de apartamentos está prestes a ser entregue em frente à praça, quem sabe a subprefeitura olhe com mais cuidado para o lugar”, desejou.