A tradição e a excelência no ensino traduzem o trabalho da Sociedade Agostiniana de Educação e Assistência (SAEA) na direção dos colégios Agostiniano Mendel (Tatuapé), Agostiniano São José (Belenzinho) e Agostiniano Nossa Senhora de Fátima (Goiânia), cada um revelando a competência diante da manutenção da própria história. Afinal, já são 35 anos de atividades do Mendel, 55 anos do Agostiniano Nossa Senhora de Fátima e serão, em 2020, os 60 anos do Agostiniano São José.
De acordo com Eduardo Flauzino Mendes, diretor-geral das escolas e vice-presidente da SAEA, a formação de seus alunos segue um modelo de ensino que propõe a geração de estímulos em criatividade, autonomia e construção do conhecimento, antecipando as normas estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Para que isso ocorra, a promoção do saber está sempre alinhada ao projeto pedagógico. Assim, são estabelecidos critérios de abordagens dentro das disciplinas, buscando associar o embasamento teórico à produção de resultados práticos. “Estamos sempre preocupados em estimular os alunos a acumular experiências”, diz Flauzino.
Nessa linha, os colégios da SAEA promovem, por exemplo, projetos culturais e esportivos, que mobilizam todas as classes. “Este ano, durante os Jogos Cooperativos, foram exploradas diversas competências e habilidades, entre elas a importância da colaboração e do trabalho em equipe, conceitos apresentados na BNCC”, explica o diretor.
Os colégios também investem em tecnologia, com aplicativos relacionados ao currículo e que podem ser utilizados por meio de chromebooks disponibilizados em sala. Todas as salas possuem lousas digitais, que dão aos professores a possibilidade de apresentar trabalhos e gerar a interação entre os alunos. Isso permite apresentar filmes e, na mesma hora, conectar momentos históricos e depoimentos de especialistas.
Esse conjunto de investimentos tem resultado numa elevação cada vez maior das notas dos alunos que participam do Enem. O Mendel, por exemplo, ocupa a 2ª colocação na cidade de São Paulo, e o São José está entre os 10 primeiros. Em Goiânia, no Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, 85% dos alunos são aprovados nos melhores vestibulares do País.
Além dos colégios, a SAEA mantém inúmeras outras obras sociais, como creches, restaurantes populares e casa de acolhida. “O objetivo principal de uma escola, além da formação intelectual, é a formação humana. Por isso, iniciativas sociais também estão inseridas no cotidiano das escolas, como o Projeto Misericórdia, que prevê visitas de alunos e brincadeiras nas instituições que mantemos”, conta José Florêncio Blanco, presidente da SAEA.
Homenagem
Nesses quase 90 anos de história da SAEA à frente de projetos educacionais, que influenciaram o perfil das escolas da Zona Leste de São Paulo, dois homens se destacaram e são os principais responsáveis pela reputação e excelência que os colégios conquistaram: padre César, 92 anos, um dos responsáveis pela criação do colégio Agostiniano São José, onde foi diretor por vários anos; e padre Conde, 92 anos, fundador do colégio Agostiniano Mendel, onde se manteve como diretor até a sua aposentadoria, em 2014.
Em homenagem a esses sacerdotes, que tanto contribuíram para a qualidade do ensino nos bairros do Tatuapé e Belém, ocorre hoje (27/10), a partir das 9h30, uma celebração eucarística especial no Colégio Agostiniano São José, na Rua Marquês de Abrantes, 365. Alunos e ex-alunos dos colégios estão convidados a reencontrar seus mestres. “Esse é um momento de celebrar toda uma história de muito amor, trabalho e dedicação aos alunos e às comunidades”, finaliza Blanco.