O programa Smart Sampa já foi responsável pela prisão de 1.000 criminosos que estavam foragidos da Justiça, entre outubro do ano passado, quando o sistema passou efetivamente a fazer a contagem, e esta segunda-feira, dia 14.
A prisão de número 1.000 é de um homem de 70 anos condenado a 32 anos de prisão por estupro de vulnerável, foragido desde março de 2019. O homem foi identificado quando entrava em uma UBS na Zona Sul da capital, onde foi detido pela Guarda Civil Metropolitana.
Com aprovação de 89% da população, segundo pesquisa IPESPE, o programa, que é o maior e mais completo sistema de monitoramento por câmeras do país, foi criado pela Prefeitura de São Paulo para revolucionar a política de segurança pública da cidade e garantir respostas rápidas a crimes e emergências, além de auxiliar na busca por desaparecidos.
“O número de prisões de foragidos pelo Smart Sampa reforça a certeza de uma cidade mais segura. Cada criminoso preso, após identificação pelas câmeras de reconhecimento facial, significa que evitamos muitos crimes. Para o cidadão de bem fica a mensagem: Sorria, você está sendo protegido”, ressalta o @prefeitoricardonunes
Entre esses foragidos reconhecidos por uma das 25 mil câmeras do Smart Sampa distribuídas pela cidade e presos em seguida, estão assassinos, estupradores, ladrões de banco, integrantes de facções criminosas e até da máfia chinesa, que, agora, além de pagarem por seus crimes, deixam de circular pelas ruas da cidade, o que evita que cometam novos delitos. Somente neste ano, foram presos 682 foragidos.
Por meio de convênios com outros órgãos, o Smart Sampa vem ampliando sua atuação. O programa já conta com acesso ao banco de dados do governo federal para identificação de veículos roubados ou furtados, ao cadastro de procurados e foragidos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e, também, à listagem de pessoas desaparecidas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos.