Essa foi uma pequena amostra do que será o STF do PT depois de novembro, quando o ministro Joaquim Barbosa aposentar-se e assumir a presidência, nada mais, nada menos do que Ricardo Lewandowski, atual vice-presidente.
Já imaginaram o STF com o Lewandowski, o Dias Tofolli, o Teori Zavascki e o Luiz Roberto Barroso? Realmente o PT que já deita e rola, vai rolar mesmo, ninguém segura; pode prevaricar com o dinheiro público, lavar dinheiro, formar quadrilhas, isso tudo.
Que pena! O mais importante tribunal do País deixar-se levar por questões políticas, confundir o direito com a política, privilegiar a corrupção, a falta de compostura, a facilitação ao crime, realmente, é de perguntar-se: onde está a segurança jurídica?
De que vale a Constituição e os códigos, as leis, os regulamentos, se eles só servem um lado? O direito é a reposição do equilíbrio da sociedade, é a esperança de que se pode viver em sociedade com uma proteção que permitirá viver e agir na busca de melhores dias e é uma proteção aos legítimos interesses de um cidadão.
Que lei é essa que constitui um tribunal que deveria ser o mais sério e correto e que acaba vendendo-se a um partido a serviço de politiqueiros e de políticas que só buscam o aproveitamento de situações que o leve a eternizar-se no poder?
Estejam certos, assim que o Joaquim Barbosa deixar o STF, os “irmãos petralhas” irão pedir a revisão criminal e em menos de um mês todos estarão soltos e saltitantes na ponta das sapatilhas como bailarinas, a exemplo da Angela Gugelmin que dançou no Congresso ao saber de vitórias do PT.
A sentença de soltura dos “irmãos petralhas”, tenham certeza, imporá sérias indenizações ao Estado para recompensar moralmente a perda de cada um dos irmãos, por terem sido injustiçados, devendo ainda o Estado ir às portas de cada igreja erigir uma estátua de santo: São Dirceu, São Genoino, São João Paulo, este de papa pelo nome, São Valerio, São Delubio.
Certamente para o Roberto Jefferson não irá se erguer uma estátua, afinal, ele é o delator e o STF não o perdoará. Como pode ter cometido tamanha maldade com gente tão boa, verdadeiros soldados da democracia?
Guardem esta crônica e me cobrem no próximo ano, sem dúvida, isso tudo ocorrerá, afinal, não teremos mais o verdadeiro Guardião da Constituição, o único que realmente cumpre com lealdade o seu dever de juiz do mais alto tribunal deste país.
Joaquim Barbosa esteve ausente na sessão do julgamento de João Paulo Cunha e, com isso, o Tribunal, do alto de sua sabedoria e magnitude, proferiu uma sentença que ficará para a história: o absolveu de crime de lavagem de dinheiro e assim ele ganhou praticamente a liberdade, pois cumprirá a pena em regime aberto. Quem deu os votos determinantes, os dois últimos juízes nomeados pela presidente Dilma, foram o Teori Zavascki e o Luis Roberto Barroso. Imaginem se eles tivessem participado de todo julgamento, com certeza, todos os “petralhas” estariam soltos e rindo de nossa cara, aliás, como já estão.
Adoraria poder responder a questão que a radio Jovem Pan tem colocado no ar para pessoas, por ela julgadas importantes: “O que fazer para um Brasil melhor?” Os “importantes”, para não se comprometer com o governo, ficam fazendo filosofia o tempo todo – cultura, educação etc., esquecendo-se que, com esse governo, isso tudo é balela, é triste ilusão.
Eu faria a pergunta: “o que será do STF quando o Joaquim Barbosa sair em novembro?”
