Na edição anterior, a Gazeta publicou matéria referente à queixa da tatuapeense Lidiane Franco, que levou o irmão, Antonio Fernandes Neto, ao PS do Hospital Municipal do Tatuapé, no dia 22 de fevereiro, com complicações decorrentes de um quadro de hérnia umbilical.
No sábado, ainda internado e com forte desconforto abdominal, Neto, que não estava tomando nenhuma medicação após a cirurgia realizada na noite anterior, e nem com dreno, começou a passar mal e verificou-se a necessidade de uma nova cirurgia, com urgência. Só que não havia cirurgião de plantão no hospital e Neto precisou ser transferido às pressas para o Hospital Saboya.
Também foram destacadas na publicação a falta de alguns equipamentos e da presença de ferrugem nos que estavam sendo utilizados, problemas referentes à limpeza, da demora em realizar alguns procedimentos no hospital, e da falta de medicamentos para o tratamento de queimaduras, isso na Ala de Queimados do HMT.
Confira a nota encaminhada à redação pela Secretaria Municipal da Saúde, na semana passada, através da sua assessoria de imprensa.
“Com relação à reportagem ‘HMT: hospital volta a ser motivo de queixas’, publicada na edição de 17 de março, o Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio (HMCC), no Tatuapé, esclarece que o paciente citado deu entrada no pronto-socorro da unidade às 19h35 de 22 de fevereiro e já no dia seguinte foi submetido a tratamento cirúrgico, permanecendo na sala de recuperação anestésica (RPA) até as 15h e, posteriormente, encaminhado à enfermaria da clínica cirúrgica. No dia 24 de fevereiro, a pedido do próprio paciente, foi transferido, às 11h38, para o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, Zona Sul. Durante todo o período de internação no HMCC, o paciente foi assistido e esteve sob os cuidados das equipes médica e de enfermagem da unidade.
Cabe esclarecer também que o Centro de Tratamento de Queimaduras (CTQ) do HMCC é o único serviço de atendimento aos queimados que atende a todo o município de São Paulo, municípios vizinhos e até de outros Estados. Desta forma, há ocasiões em que a demanda supera a capacidade de atendimento da unidade, mas nenhum paciente deixa de ser devidamente assistido.
Eventualmente, também pode ocorrer, momentaneamente, falta de cadeiras de roda ou suporte de soro. Vale ainda destacar que o setor de manutenção, sempre que necessário, realiza reparos de equipamentos que não apresentem condições de uso.
Por fim, destacamos que empresa terceirizada presta serviços de limpeza em todo o hospital, com programação de trabalho várias vezes ao dia, de forma rotineira. Porém, sempre que necessário, os funcionários são convocados e realizam os procedimentos de emergência de limpeza.”