O complexo do CEU Carrão-Tatuapé, localizado na Rua Apucarana, 233, ao lado da estação do Metrô, continua fechado para o público. A Secretaria Municipal da Educação (SME), responsável por também autorizar o funcionamento das áreas de esporte e cultura, não divulga se há uma previsão de iniciar o atendimento a frequentadores.
COORDENAÇÃO
Por enquanto, só há coordenador para um dos prédios. A rede de internet apresenta falhas e não chega a todo o conjunto de blocos. Faltam bebedouros em quantidade suficiente e atualmente, não há mais nenhum trabalhador da empresa Leman Construções e Comércio S/A na obra. Esses e outros problemas vêm sendo apontados pelo coordenador do antigo Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, José Garcia Telles Junior.
REABERTURA DE PISTA
Mantido no espaço a principio por conta dos campos de futebol e da pista de caminhada, agora Garcia gerencia todo o complexo de quadras, piscinas e aparelhos de ginástica. Além disso, está sendo responsabilizado, por parte de moradores, pela não reabertura da pista e dos campos.
SATISFAÇÃO AOS MORADORES
Para ele, a SME deveria dar uma satisfação aos moradores da região, visto que a empresa contratada para as obras não concluiu o projeto e não apresenta justificativas desde o dia 14 de março. Garcia alerta, que para a abertura do Centro Esportivo e para a segurança e integridade dos frequentadores, será necessária a construção de um gradil no espaço entre a cancha de bocha e o prédio destinado ao esporte. Como existe acesso livre às piscinas, o lugar torna-se de grande perigo para as crianças.
QUESTÃO DOS BANHEIROS
Também será necessário colocar um gradil com portão na entrada das piscinas, por meio do balneário. Outro ponto é que os banheiros a serem direcionados a todo o público (exigência para abrir o Centro Esportivo) estão dentro do prédio sob responsabilidade da secretaria de Educação.
EMPRESAS CONTRATADAS
Garcia lembrou que, atualmente, no local, existem duas empresas contratadas para limpeza e duas para vigilância patrimonial. Haverá, também, duas para tratamento das piscinas e monitoramento aquático, duas para controle de acesso, duas para poda de árvores, duas para corte e remoção de grama e ajardinamento e, provavelmente, o mesmo para o monitoramento, sendo que o projeto aponta para o uso compartilhado do espaço, conforme Decreto 57.478 de novembro de 2016.
PISCINAS COM ASPECTO RUIM
Hoje, as piscinas externas estão com aspecto ruim, devido a decantação das algas que se alojam no fundo. Periodicamente a água está sendo tratada com cloro, fornecido pela Secretaria Municipal de Esportes (Seme), para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. A Seme ainda está realizando a poda técnica nas árvores e o corte e remoção de grama.