Só na capital, foram 935 mortes de janeiro a novembro, 13% a mais que no ano anterior
Das quase 5,6 mil mortes, em 2024, quase a metade era de motociclistas. Em seguida, vêm os pedestres (1.273 mortes) e os ocupantes de carros (1.232 mortes). O dado é alarmante. O estado teve 16 mortes no trânsito por dia. Uma a cada hora e meia, em média. É o patamar mais alto desde que o levantamento começou a ser feito, há nove anos.
Só na capital, foram 935 mortes de janeiro a novembro, 13% a mais que no ano anterior. A prefeitura disse que aumentou de 60 km para 212 km a extensão das faixas para motocicletas, além de ter expandido o tempo de travessia de pedestres em 950 cruzamentos e reduzido o limite de velocidade dos carros em várias regiões da cidade.
Outro problema são os motoristas embriagados. Quase 22 mil condutores se recusaram a fazer o teste do bafômetro em 2024. O Detran intensificou as campanhas educativas e as operações de fiscalização, que aumentaram 24% em relação ao ano anterior.