Moradores do Parque São Jorge, que estiveram na reunião do Conseg, na última segunda-feira, 11, reclamaram do fato dos congestionamentos terem aumentado, em relação aos anos anteriores, em vias que costumavam ser tranquilas. Entre os exemplos, eles citaram as ruas do Tatuapé, Antonio Macedo e São Jorge.
As pessoas pediram a ajuda da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para que seus agentes pudessem fazer uma reavaliação do tráfego da região, inclusive com a possibilidade da reprogramação de alguns semáforos. Para elas, a mudança de direção de algumas vias e o acréscimo no número de veículos, também colaboraram para que o trânsito se tornasse caótico em alguns horários.
ANTONIO MACEDO
Os donos de residências próximas a essas ruas e a outras como Padre Germano Mayer e Honório Maia, também protestaram quanto ao número de caminhões pesados que começaram a circular no bairro. Em algumas vias os moradores disseram ter sentido o chão e as paredes dos imóveis tremerem no momento da passagem das carretas. Como é o caso da Rua Antonio Macedo e da Rua José Joaquim Torres, próximo à Marginal Tietê.
HONÓRIO MAIA
Outra reclamação estava relacionada à falta de manutenção nas ruas por parte da Prefeitura. Segundo o morador Ricardo Bertolazzi, a Rua Honório Maia não recebe o serviço de recapeamento há pelo menos dois anos. O serviço de tapa-buracos deixa a via cheia de remendos, porém não resolve a questão principal, ligada à falta de modernização da rede de galerias de águas pluviais. O asfalto está trincado em diversos pontos e, provavelmente, outros buracos irão surgir.
MELO PEIXOTO
Bertolazzi também solicitou o apoio da CET para cuidar da Rua Melo Peixoto nos horários de pico da manhã e da tarde. Ele revelou que, nestes períodos, diversos ônibus fretados formam uma fila na via para os passageiros descerem em frente à estação Carrão do Metrô. “Isso faz o trânsito do entorno ficar pior do que já é, no entanto, não há fiscalização no local para impedir os abusos”, critica o morador.