Moradores do Tatuapé estão interessados em saber porque a Secretaria Municipal de Educação resolveu reconstruir parte do muro da Emef Jackson de Figueiredo, localizada na Rua Itapura, 210, no Tatuapé. Assim, a moradora da mesma rua, Valéria Gadioli, afirmou não achar justo que a Prefeitura inicie uma obra, mas as pessoas não saibam o quanto a Prefeitura vai gastar. “Além disso, não há uma placa explicando quando que a reforma começou e quando vai terminar. Sobretudo sem contar a falta do nome da empresa ou engenheiro responsável pelo contrato”, criticou.
MURO COM PROBLEMAS
Conforme Valéria ainda, havia a informação de que o muro estaria com parte de sua estrutura abalada há algum tempo. Contudo, o trecho com problemas ficou com tapumes até que agora resolveram fazer. “Se já sabiam da condição precária, porque não fizeram antes, ao invés de colocar os pedestres em risco?”, questionou. Do mesmo modo, Thais Santos Neves revelou não ser só esta Emef que está em obras. Conforme ela, outros prédios da área da educação estão sendo revitalizados.
UMA DAS MELHORES DA REDE
Aliás, a escola Jackson de Figueiredo é considerada uma das melhores da rede por conta dos projetos culturais desenvolvidos pelos professores, do envolvimento da comunidade nas melhorias do próprio prédio e também da equipe de alunos responsável por um jornal mural mantido dentro da instituição. Ao propósito, atualmente o local permanece fechado devido a pandemia. De um modo geral, as aulas estão sendo aplicadas de modo remoto por meio de aplicativo.
O OUTRO LADO
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, a reconstrução do muro da Emef Jackson de Figueiredo acontece via licitação pela FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação). A obra tem um valor contratual de R$ 368.473,07 e contempla outras manutenções da unidade, como readequação parcial do muro, serviços do sistema de drenagem, substituição parcial do alambrado e serviço de pintura parcial de muro e portões. O prazo para a conclusão é de 120 dias.
Além disso, a SME informou que, em vistoria realizada pelo engenheiro da Diretoria Regional de Educação da Penha, foi constatado que o muro não apresentava risco de quedas; portanto, a própria DRE realizou manutenção em alguns trechos.