A Avenida Celso Garcia transformou-se em um símbolo de descaso. Assim, a indignação a respeito do estado atual da via faz parte do sentimento de moradores e passageiros de ônibus desde o Largo da Concórdia, no Brás, até a Penha, onde a avenida termina. Da mesma forma, além de falar sobre os problemas, para que sejam solucionados, a população registra em imagens de celular o sofrimento diário. Do mesmo modo, para quem transita pela Celso Garcia, o enorme número de crateras escancara o desinteresse de órgãos como São Paulo Transporte (SPTrans), Secretaria das Subprefeituras, Subprefeitura Mooca e CET.
INFINIDADE DE PROTOCOLOS
Os pedidos de providências vêm sendo registrados há mais de um ano, com uma infinidade de protocolos, porém, os atendimentos não acontecem. Igualmente, para quem vive no Belém, como Maurício Victoriano, falta respaldo de vereadores para que emendas parlamentares favoreçam a recuperação da avenida. “Aliás, não adianta esperar o período de eleições para buscar remendos emergenciais. Quando isso ocorre, em poucos dias tudo está destruído novamente”, reclamou.
MUITA HABILIDADE
Conforme ele, os motoristas precisam ser muito habilidosos, pois existem trechos em que a roda do carro entra completamente no buraco. No caso das motos o acidente é certo e pode ser fatal.
CAVALETE DE PINTURA
Ao propósito, na Celso Garcia, esquina com a Rua Nelson Cruz, a cratera foi sinalizada com um cone, mas à noite é mais difícil enxergar. Similarmente, próximo à Avenida Salim Farah Maluf, os ônibus precisam desviar para não causarem um acidente grave. Já em frente ao número 3.949 da avenida, numa atitude extrema de um dos moradores, colocaram um cavalete de pintura sobre a cratera para sinalizá-la. Na altura do número 3.335, a faixa exclusiva foi totalmente destruída e não há como os ônibus pararem ou circularem.