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Quando chove, quem mora em uma das torres de apartamentos localizadas na Rua Arnaldo Cintra, junto à Avenida Condessa Elizabeth Robiano, no Tatuapé, não sabe se conseguirá sair de casa ou entrar. Há pelo menos cinco anos os alagamentos neste ponto vêm aumentando, bem como as condições de agravamento. No domingo anterior, dia 13, a moradora e síndica do Residencial Vivace Park, Sara Ramos, afirmou ter ficado na rua mais de uma hora esperando as águas baixarem. “Uma chuva de 20 minutos foi suficiente para encobrir e arrastar vários carros”, contou. Por outro lado, Regina Claro, moradora do Residencial Vivace Club, relatou que a extensão do alagamento está cada vez maior.
HISTÓRICO
Em dezembro do ano passado, a Subprefeitura Mooca informou que o projeto para as obras de drenagem da rua estava aprovado. O órgão também havia dito que seria feita a captação de águas superficiais através de tubulações e que o custo de toda a intervenção estava estimado em R$ 1.200.000,00. Apesar disso, a subprefeitura ficaria no aguardo da disponibilidade da verba.
MORADOR SEM INFORMAÇÃO
O tempo passou e a reportagem acionou a Secretaria das Subprefeituras para saber quando esse plano de drenagem será apresentado à população. Do mesmo modo questionou sobre uma data para a captação de águas superficiais. Ainda sobre as obras, a redação quis saber em qual fase de execução estariam os planos.
CALHA DO TIETÊ
Outros detalhes indagados pelos moradores foram relativos à fonte das verbas e se ocorreria uma intervenção conjunta com o Estado para o rebaixamento da calha do rio Tietê. Por fim, a reportagem perguntou se a subprefeitura estava indenizando as pessoas que haviam perdido e continuam perdendo carros e motos.
O OUTRO LADO
A Subprefeitura Mooca informou na última quinta-feira, dia 17, que o projeto para as obras de drenagem e captação de águas superficiais através de tubulações da Rua Arnaldo Cintra foi aprovado e aguarda captação de recursos para execução.
EQUIPES DE LIMPEZA
Revelou ainda que, durante as chuvas, as equipes de limpeza, remoção e zeladoria são mobilizadas para realizar os serviços necessários, a fim de diminuir os transtornos causados na região. Quando há necessidade, são usados caminhões hidrojatos para diminuir pontos de alagamento.