Moradores do Parque São Jorge, representantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Cades), e de associações de bairro, estiveram na Subprefeitura Mooca, na última segunda-feira, dia 21, para entregar ao subprefeito, Guilherme Kopke Brito, documentos com diversas reivindicações discutidas durante audiência pública e fórum sobre orçamento de 2019.
Entre elas, os visitantes pediram uma ação na Comunidade Esmaga Sapo. Brito foi avisado de que o muro de uma empresa, usado como apoio para alguns barracos, está prestes a cair, conforme informações de laudo da própria Defesa Civil.
Outra solicitação foi direcionada à retirada de casas irregulares, da mesma comunidade, construídas sobre a Rua Santo Antonio do Pinhal. Segundo os representantes de entidades, não há como os motoristas transitarem, bem como os pedestres caminharem pelas calçadas. Rogério Félix Martins, presidente do Conseg da região, afirmou que irá levantar as questões ligadas a infraestrutura.
Membros do Cades aproveitaram a oportunidade para pedir o apoio do subprefeito a um projeto de plantio de árvores em calçadas e o fortalecimento de outras ações, como hortas comunitárias e orquidários. Eles disseram ter a intenção de aumentar as áreas verdes do bairro e também promover encontros educativos.
“Visitas a distritos todos os dias”
Sobre a Esmaga Sapo, o subprefeito afirmou que quando o Ministério Público voltar do recesso, ele se reunirá com o órgão para organizar a ação de reintegração de posse ou remanejamento de famílias. Com relação à preocupação com o meio ambiente, Brito afirmou que irá conhecer o que está sendo feito atualmente e tentará incluir os projetos na Secretaria do Desenvolvimento.
Ele também relatou defender discussões mais amplas, ao invés de responder a respeito de um buraco, por exemplo. O subprefeito pediu para os moradores serem os olhos da administração, mas disse também estar atento. “Estou visitando distritos todos os dias e conhecendo suas dificuldades. Após receber a presidente do Conseg Tatuapé, Inez Martarelli, por exemplo, fui à Praça Silvio Romero e vou observar ruas como Emília Marengo e Itapura”, avisou.
Brito adiantou que pretende dividir as regiões por características. Para o subprefeito, Brás e Pari necessitam mais de limpeza, enquanto Tatuapé e Mooca precisam de zeladoria. Já Água Rasa e Belém representam uma mistura dos dois. Ele sugeriu aos moradores que dividam suas solicitações por áreas de interesse. “Minha intenção é a de pensar em conjunto as abordagens em cada região. Dando como exemplo o serviço de tapa-buraco, nem sempre a listagem oficial é a prioridade dos moradores. Então, precisamos dialogar”, explicou.
No final da reunião, Brito frisou a importância de que os encontros fossem pelo menos mensais. Sendo assim, a próxima está prevista para o dia 11 de fevereiro, às 10 horas, na sede da subprefeitura, na Rua Taquari, 549.