O subprefeito da Mooca, coronel Marcus Vinicius Valério, foi ao Conseg Tatuapé, na última segunda-feira, dia 15, para ouvir as reivindicações da população. Na oportunidade, ele se colocou à disposição e disse que as portas de seu gabinete estarão sempre abertas. Após as apresentações formais, o padre José Mário, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, falou sobre a falta de cuidado com a Praça Silvio Romero.
CARTÃO POSTAL
De acordo com Mário, a praça sempre foi o cartão postal do bairro e da cidade. Contudo, nos últimos meses, o local vem perdendo o seu charme. “O espaço está sem iluminação adequada e, em alguns pontos, como a parte de trás da igreja, chega a ficar totalmente escuro”, avisou. Da mesma forma, o padre revelou que teve vontade de cobrir a área de lâmpadas, mas não foi possível. “Quanto mais luz tiver o lugar, melhor e mais convidativo ficará o ambiente para moradores, comerciantes e visitantes”, ponderou.
LIMPEZA EFETIVA
Dando continuidade às reivindicações, o pároco solicitou uma limpeza mais efetiva do espaço. “Não são todos, mas há muitos carros que vendem lanches e hot-dogs na praça que não respeitam os dias e horários para a dispensa dos sacos de lixo”, apontou. Igualmente complicados são os ambulantes motorizados que ocupam todas as vagas de Zona Azul, não sobrando espaço para os consumidores. Por fim, Mário pediu que a subprefeitura faça a avaliação de uma banca de jornal abandonada na praça. “O equipamento virou um ninho de ratos e está afastando fiéis, famílias e crianças que gostam de usar os brinquedos da Silvio Romero”, denunciou.
PRAÇA SANDOVAL
Donos de food trucks que atuam na Praça Coronel Sandoval Figueiredo foram ao Conseg para buscar explicações sobre Termos de Permissão de Uso (TPUs). André Oliveira disse trabalhar no local e há oito anos espera pelo Termo. Enquanto isso, está cadastrado no programa “Tô Legal!”, porém, o plano só contempla as ruas do entorno e não a praça. Portanto, lhe foi tirado o direito de atuar em um local em que seus serviços já eram conhecidos dos consumidores.
TRANSFERÊNCIA
Aproveitando o tema, outro comerciante de alimentos na praça disse que seu pai trabalhou por mais de 20 anos no mesmo local. No entanto, agora ele não consegue transferir o TPU para ele e nem continuar com o food truck no mesmo endereço. De acordo com o subprefeito, a Prefeitura não autoriza mais a confecção de TPUs. Os interessados devem fazer o cadastro no “Tô Legal!” e seguir as regras do programa. “Outro detalhe a ser observado é saber o porquê de os ambulantes motorizados ainda venderem alimentos na praça. Se as pessoas não conseguem documentos para trabalharem lá é porque não é permitido”, avisou o coronel.