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A Subprefeitura Mooca, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e a CET voltaram a ser tema central do Conseg Tatuapé. Na última segunda-feira, dia 16, moradores pediram que a SMADS direcione assistentes sociais para a Praça Silvio Romero e para o Largo do Bom Parto. Segundo eles, as famílias estão ocupando os canteiros, mas vivem a expectativa de locais mais dignos para viver. Mesmo que recebam alimentos, roupas e cobertores, as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm água potável, energia elétrica e banheiros. Além disso, as barracas não têm capacidade de suportar as temperaturas baixas desse outono atípico e muito menos do inverno, que começa em 21 de junho.
LIMPEZA URBANA
Para Roberto Porto, que vive em um condomínio próximo à Silvio Romero, a empresa de limpeza urbana não cumpre com o seu papel. Há meses as pessoas convivem com lixeiras lotadas e restos de alimentos nas alamedas, nos calçamentos e jardins. Do mesmo modo, vários tipos de embalagens, copos e sacolas plásticas ficam dias na praça. Uma empresa de planos de saúde, que tinha adotado o lugar, deixou a área após o término do Termo de Cooperação.
CARROS NA PRAÇA
Enquanto isso, outros problemas precisam ser administrados, como carros estacionados sobre a praça. Regina de Souza declarou que, durante uma cerimônia de casamento, os padrinhos pararam os veículos na lateral da igreja. De acordo com a legislação de trânsito, é proibido usar praças como estacionamento. A multa gera cinco pontos na CNH e mais R$ 127,69 de prejuízo. Devido à má atitude dos motoristas, Regina solicitou à CET que fique de olho. Por outro lado, é preciso que a paróquia encaminhe um pedido oficial de vagas à companhia de tráfego para evitar mais confusões.
ORDEM
Ainda em relação à Silvio Romero, comerciantes do entorno afirmaram que a fiscalização da subprefeitura está tentando ordenar os “dogueiros”. Primeiro está cobrando o cumprimento de horários, pelo menos durante a semana, conforme eles. Empresários disseram, ainda, que o número de ambulantes deve diminuir, caso os agentes municipais sigam cobrando.