Há um ano, a Subprefeitura Mooca prometeu que faria uma vistoria na Praça Júlio Botelho, na Vila Luíza, Parque São Jorge. O comprometimento surgiu após moradores próximos terem levado reivindicações ao Conselho Comunitário de Segurança da região e também ao próprio órgão municipal. Vizinhos como Francisco Braz Carvalho pediram a reconstrução do calçamento, pois em vários pontos as raízes das árvores tinham destruído o concreto. Além disso, foi solicitada a poda das árvores, já que as copas e galhos estão impedindo a passagem da luz das luminárias, tornando o espaço escuro.
PISTA DE SKATE
Carvalho frisou, também, que o projeto de pista de skate implantado na praça foi abandonado. “O equipamento está pichado, sujo e não recebe pintura há pelo menos dois anos. Foi criado para ser um polo atrativo às crianças e jovens da região. No entanto, acabou virando depósito de entulho. A pista não tem sequer uma placa informativa e está sem grades de proteção na parte mais alta. Por outro lado, o mato está crescendo em volta, afastando ainda mais os possíveis interessados em praticar o esporte”, avisou o morador.
FURTO DE RODAS
A situação precária da área de lazer acabou gerando o aumento de assaltos. Principalmente contra moradores do Condomínio Vibra Penha, localizado na Rua Ingu, 1.111, ao lado da praça. De acordo com alguns condôminos, suspeitos se aproveitam da má iluminação e surpreendem as pessoas, roubando celulares, bolsas e outros pertences pessoais. Como os acusados de crimes não podem ser vistos, eles também passaram a furtar as rodas dos carros que ficam estacionados em frente ao prédio. Sobre o caso, o capitão Paulo Ivo, comandante da 5ª Cia. do 8º Batalhão da PM, afirmou ter elevado o policiamento ostensivo no local, mas disse esperar que os moradores do edifício o ajudem com novas informações relacionadas às características dos envolvidos nos crimes.