A Praça José Giudice, no Tatuapé, é um dos exemplos de como um espaço de descanso pode ser recuperado com a ajuda dos próprios moradores e comerciantes. Aliás, desde que foi adotada, a área ganhou pintura, mais lixeiras, ajardinamento e pequenas zeladorias. Em seguida, o lugar receberia, por parte de empresas contratadas pela Prefeitura, o recolhimento do lixo, a varrição e a manutenção de guias e sarjetas. Além disso, iria dar apoio aos serviços oferecidos pela vizinhança.
SERVIÇOS DIMINUÍRAM
Contudo, estas ações, que ocorreram durante anos, agora se enfraqueceram. Principalmente do lado dos servidores contratados pelo município, conforme denúncia de quem vive na região. Ao propósito, vizinhos à praça afirmaram que um dos funcionários da empresa Sustentare fazia a varrição. Assim sendo, ele atendia a José Giudice, o Largo do Maranhão e a Praça José Moreno, onde estão as bibliotecas Hans Christian Andersen e Cassiano Ricardo. Igualmente, a ação, que havia começado bem, com o apoio da contratada, foi perdendo força. Inesperadamente, o varredor ficou sem ir aos locais, às terças, quintas e sábados, por cerca de 45 dias.
IRRECONHECÍVEL
Por consequência, a Praça José Giudice está irreconhecível. De tal forma que as pessoas do entorno passaram a jogar lixo no chão. Além disso, depositam grandes quantidades de entulho no espaço. Do mesmo modo, as lixeiras novas estão sendo destruídas, além dos equipamentos, como mesas e bancos. Por conseguinte, frequentadores contumazes se afastaram e agora dizem estar com medo de serem assaltados. Da mesma forma, os jardins também estão sofrendo com o vandalismo. Aliás, em alguns pontos das alamedas os pedestres não conseguem caminhar devido a quantidade de detritos espalhados.
ESFORÇO JOGADO FORA
Desse modo, os moradores pedem um esforço da Subprefeitura Mooca e da GCM para que fiscalizem os abusos. Além disso, pedem para que ajudem na recuperação do local. Conforme a estudante de uma universidade próxima à praça, Janaína dos Santos, parece que todo o esforço feito antes foi jogado fora. “Decerto, é um absurdo que as próprias pessoas não respeitem espaços públicos. Principalmente porque elas mesmas vão usar, seja para passear com os filhos, netos ou mesmo para descansar”, criticou.